Resumen
O coletivo Gran Fury, ativo entre 1987 e 1996, permanece disseminador de conteúdo através do domínio público, que tanto sequencia quanto define sua prática. Sua existência demonstra uma dinâmica de formação de coletivos de arte, ordenada por fenômenos agenciadores de identidade, separatistas e identificatórios, que apontam indivíduos a partir de certas características atributivas. Posicionados vis a vis nesse exceto social, tais indivíduos reconhecem-se e agrupam-se em razão das mesmas características. A arte gestada nesses lugares de exclusão tende a tornar-se pública por seus próprios meios e atuar em sentido de resistência, manobrando linguagens, materiais, suportes e formatos veiculares de obras que tanto operem quanto sedimentem o conceito de publicação de artista.