Resumen
Este texto investiga a obra O Ruído, realizada por mim em 2016, a partir das relações entre matéria, memória, alegoria e entropia. O presente artigo se propõe a abordar as características ambientais da obra em relação ao local onde foi instalado no intuito de compreender um sentido de apropriação de signos de cultura em uma articulação que se desdobre pelos movimentos do tempo em situação de entropia a partir da matéria escultórica. Para tal, trabalho com o auxílio da artista Brígida Baltar e com o artista Robert Smithson. Essa discussão envolve ainda um diálogo com o teórico Craig Owens, no que tange a alegoria e com o crítico Nelsson Brissac Peixoto e sua discussão sobre entropia, bem como o filósofo Henri Bergson em suas concepções de tempo e memória.