The "popular art" emptied into the curatorial narrative of the exhibition "Africa - artistic expressions of a continent" at the Oscar Niemeyer Museum
PDF (Portuguese)

Keywords

Folk art
Art exhibition
African collection
MON

How to Cite

The "popular art" emptied into the curatorial narrative of the exhibition "Africa - artistic expressions of a continent" at the Oscar Niemeyer Museum. (2024). Revista Estado Da Arte, 5(1). https://doi.org/10.14393/EdA-v5-n1-2024-69327
Share |

Abstract

"Folk art" is a term in disuse, notably in the curatorial narrative of exhibitions of African or African Diaspora art. Long confused with "naïve," "primitive," "regional," or "local" art, "folk art" seems to have no place in woke culture, as other ideas of the left - such as people - have been abandoned by "wokeness" as philosopher Susan Neiman demonstrated in her latest book Left Is Not Woke (2023). The importation of museological trends such as the proclaimed decolonization of museums may also impose a new lexicon that better expresses the new interests and values of agents and institutions that collect, exhibit, and narrate. Based on the text of the catalog of the exhibition Africa - artistic expressions of a continent at the Oscar Niemeyer Museum (MON, 2022), the curatorial narrative is analyzed to address the place of "popular art" also in the expography. The MON's African collection, museological “Dérive” and “Afro-opportunism” are also discussed.

PDF (Portuguese)

References

AGUILAR, Nelson (org.) Pietro Maria Bardi. Construtor de um novo paradigma cultural. Campinas: Editora da Unicamp, 2019.

AYALA, Walmir. Teto para o museu de arte negra. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, ano 77, n. 260, 5 fev. 1968. Caderno B, p. 7.

BARATA, Mário. Arte negra. Revista da Semana, n. 34, p. 16-17, 1941.

BARATA, Mário. A escultura de origem negra no Brasil. Brasil - Arquitetura Contemporânea, Rio de Janeiro, n. 9 (1957): 51- 56.

BEVILACQUA, Juliana Ribeiro. Histórias entrelaçadas: um panorama das exposições de arte africana no MASP. Modos: revista de história da arte, Campinas, v. 6, n. 1, pp. 122-148, 2022.

CERAVOLO, Suely Moraes. Patrimônio perdido, eternizado em livro. Afro-Ásia, 66, 2022, pp. 663-676.

CORREA, Gabriela Caspary. Agnaldo dos Santos e o Museu de Arte Negra de Abdias do Nascimento. Revista de História da Arte e da Cultura | Campinas SP, v.3, n.1, jan-jun 2022, pp.117-135.

EVANS, Mel. Artwash: Big Oil and the Arts. Pluto Press, 2015.

FORGET, Philippe. L’obsession identitaire. Politique de soumission ou politique de liberté? Paris: Berg International, 2016.

LEITE, José Roberto Teixeira. O Museu Nacional de Belas Artes: os anos de chumbo. Anuário do Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, v. 1, p. 251-258, 2009.

L’ESTOILE, Benoît de. Le goût des Autres. De l’Exposition coloniale aux Arts premiers. Paris: Champs Essais, 2010.

LODY, Raul. Coleção Arthur Ramos. Rio de Janeiro; Fortaleza: FUNARTE; Universidade Federal do Ceará, 1987.

MENEZES NETO, Hélio Santos. Entre o visível e o oculto: a construção do conceito de arte afro-brasileira. Dissertação de Mestrado (FFLCH|USP), 2018.

MEYER, Laure. Schwarzafrika. Masken, Skulpturen, Schmuckstücke. Paris: Terrail, 1992.

MILLS, Charles W. The Racial Contract. Ithaca and London: Cornell University Press, 1997.

MON. África, mãe de todos nós. Curitiba: Museu Oscar Niemeyer, 2019.

MON. África – Expressões artísticas de um continente. Curitiba: Museu Oscar Niemeyer, 2022.

NDIAYE, Francine. L’art du pays dogon dans les collections du musée de l’homme. Zurich: Museum Rietberg, 1995.

NEIMAN, Susan. Left Is Not Woke. Cambridge: Polity Press, 2023.

PALADINO, Luiza Mader. A opção museológica de Mário Pedrosa: Solidariedade e imaginação social em Museus da América Latina. Tese de Doutorado (PPGIEHA|USP), 2020.

PEDROSA, Mário. Mário Pedrosa. (organizado por César Oiticica Filho). Rio de Janeiro Beco do Azougue, 2013.

PHILLIPS, Tom (ed.). Africa. The Art of a Continent. Munich/London/New York: Prestel, 1995.

PRICE, Sally. Objetos de Arte e Artefatos Etnográficos. In.: ______. Arte Primitiva em Centros Civilizados. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2000. p.120-142.

QUEIROZ, Christina. Museus de grandes novidades. Pesquisa. Revista FAPESP. São Paulo, Dez. 2022, p. 18-25.

RAMOS, Arthur. Arte negra no Brasil. Ilustrações: Santa Rosa. Cultura, Rio de Janeiro, n.2, 1949, pp.189-211.

RIBEIRO, Marcus Tadeu Daniel. Mário Barata: entre a diversidade e a especialização. Anuário do Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, v. 1, p. 241-249, 2009.

ROSA, Celso Fernando Braga. Na periferia do império. Arte africana no mercado artístico internacional. E-Working Papers. Porto: Centro de Estudos Africanos. 1999, pp.1-61.

SANTOS, Jocélio Teles dos. Catálogo do Museu Afro-Brasileiro. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; UFBA; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, 2004.

SAVOY, Bénedicte; SARR, Felwine. Zurückgeben. Über die Restitution afrikanischer Kulturgüter. Berlin: Matthes & Seitz, 2019.

SAVOY, Bénédicte; LAGATZ, Merten; SISSIS, Philippa (eds.) Beute. Ein Bildatlas zu Kunstraub und Kulturerbe. Berlin: Matthes & Seitz, 2021.

SAVOY, Bénédicte. Le long combat de l'Afrique pour son art - Histoire d'une défaite postcoloniale. Paris : Seuil, 2023.

SILVA, Renato Araújo da. Arte Afro-Brasileira: altos e baixos de um conceito. São Paulo: Ferreavox, 2016.

SKOLAUDE, Mateus S. ; LIMA, Matheus S. Entre escritos e eventos: Gilberto Freyre e o Congresso Afro-brasileiro. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2021.

SOARES, Mariza de Carvalho; AGOSTINHO, Michele de Barcelos, A Coleção Ovimbundu do Museu Nacional, Angola 1929-1935, Mana, v. 22, n. 2 (2016), pp. 493-518.

SOARES, Mariza de Carvalho. A Coleção Adandozan do Museu Nacional. Brasil-Daomé, 1818-2018. Rio de Janeiro: Mauad X, 2022.

VERGES, Françoise. Programme de désordre absolu. Décoloniser le musée. Paris; La fabrique éditions, 2023.

VILLAS BOAS, Glaucia. A crítica à modernidade em Mário Pedrosa. Aurora: revista de arte, mídia e política, São Paulo, v.14, n.42, p. 111-131, out.- dez. 2021

TEIXEIRA Leite vê no Museu do Negro uma fonte de pesquisa. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, ano 67, n. 22.941, 18 jan. 1968. 1o Caderno, p. 2.