“Clube das Manas Tefé”

uma experiencia de educação feminista na pandemia

Autores

  • Rita de Cássia Fraga Machado Universidade do Estado do Amazonas
  • Hemily Pastanas Marinho Universidade do Estado do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2023-65717

Palavras-chave:

Emancipação feminina, Educação feminista, Feminismos, Extensão universitária

Resumo

Este texto é resultado das atividades desenvolvidas no projeto de extensão “Clube das Manas Tefé”, executado durante os anos de 2021-2022 na Universidade do Estado do Amazonas, Centro de Estudos Superiores de Tefé. O Clube das Manas em Tefé surgiu como ramificação da experiência bem-sucedida do Clube da Associação do Instituto Manas, que se localiza em Manaus. Suas participantes se reúnem em bibliotecas públicas da cidade com o propósito de contribuir para a emancipação feminina, a promoção e a defesa dos direitos das mulheres e no combate à violência de gênero contra mulheres trans. O presente trabalho visa expor reflexões tecidas pelas participantes ao longo das atividades do Clube em 2021, no que se refere à socialização de conhecimentos produzidos por mulheres pesquisadoras, para o enfrentamento das diversas ações do sistema social comumente conhecido como patriarcado. Diante disso, este trabalho objetiva construir e compartilhar reflexões sobre experiências de educação com mulheres na pandemia de Covid-19. Este artigo consiste em uma pesquisa de abordagem qualitativa. No que se refere à metodologia do encontro, utilizamos o modelo de roda de conversa, por meio da ferramenta WhatsApp, pois entendemos o diálogo como um momento único da partilha do conhecimento.

Downloads

Biografia do Autor

  • Rita de Cássia Fraga Machado, Universidade do Estado do Amazonas

    Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil; estágio pós-doutoral em Educação pela Universidade Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, Brasil; professora adjunta na Universidade do Estado do Amazonas, Brasil; líder do Grupo de Pesquisa Feminismo, Trabalho e Participação Popular e Comunitária (CNPq/UEA).

  • Hemily Pastanas Marinho, Universidade do Estado do Amazonas

    Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Amazonas, Brasil.

Referências

ADICHIE, C. N. Hibisco roxo. Tradução de Julia Romeu. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

BELTRÃO, K. I.; ALVES, J. E. D. A reversão do hiato de gênero na educação brasileira no século XX. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 39, n. 136, p. 125-156, jan./abr. 2009. DOI: 10.1590/S0100-15742009000100007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/8mqpbrrwhLsFpxH8yMWW9KQ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 jan. 2023.

CAMPO, I. C. O livro “Direitos das mulheres e injustiça dos homens” de Nísia Floresta: literatura, mulheres e o Brasil do século XIX. História, Assis; Franca, v. 30, n. 2, p. 196-213, ago./dez. 2011. DOI: 10.1590/S0101-90742011000200010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/his/a/rxXDkxX8hshjGT9vsDwbndx/?lang=pt. Acesso em: 24 jan. 2023.

EGGERT, E.; PALHECO, O. Maria Lacerda de Moura e a educação libertária para mulheres. In: Fontes da pedagogia latino-americana: uma antologia. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. p. 199-209.

FLORESTA, N. Opúsculo humanitário. São Paulo: Cortez; Brasília: Inep, 1989. (Biblioteca da Educação. Série 3; Mulher tempo). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002106.pdf. Acesso em: 24 jan. 2023.

IMPÉRIO DO BRASIL. Lei de 15 de outubro de 1827. Manda criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. CLBR, Rio de Janeiro, 1827. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM..-15-10-1827.htm. Acesso em: 6 mar. 2022.

MINAYO, M. C. S. Pesquisas sociais. In: MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 33. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

MIÑOSO, Y. E. Fazendo uma genealogia da experiência: o método rumo a uma crítica da colonialidade da razão feminista a partir da experiência histórica na América Latina. In: HOLLANDA, H. B. (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21. ed. Campinas: Papirus, 2013.

MOURA, A. F.; LIMA, M. G. A reinvenção da roda: roda de conversa, um instrumento metodológico possível. Temas em Educação, João Pessoa, v. 23, n. 1, p. 95-103, jul. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/18338. Acesso em: 24 jan. 2023.

ROCHA, D. N. Concordâncias de carta de guia de casados. Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada (Celga). Faculdade de Letras. Universidade de Coimbra, Coimbra, 2007. Disponível em: https://www.uc.pt/uid/celga/recursosonline/cecppc/textosempdf/16cartadeguiadecasados. Acesso em: 24 jan. 2023.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

SOUZA, J. F. Gênero e sexualidade nas pedagogias culturais: implicações para a educação infantil. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPEd, 22., 1999, Caxambu. Anais de Reuniões Científicas Nacionais da ANPEd. Caxambu: ANPEd, 1999.

WOLF, N. O mito da beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.

ZICHIA, A. C. O direito à educação no período imperial: um estudo de suas origens no Brasil. 2008. 128 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05082008-140802/pt-br.php. Acesso em: 6 mar. 2022.

Downloads

Publicado

28-04-2023

Como Citar

MACHADO, Rita de Cássia Fraga; MARINHO, Hemily Pastanas. “Clube das Manas Tefé”: uma experiencia de educação feminista na pandemia. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 22, n. 1, p. 299–315, 2023. DOI: 10.14393/REP-2023-65717. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/65717. Acesso em: 1 maio. 2025.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)