Quando a socióloga quer ser professora

autocriação na educação profissional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2020-51363

Palavras-chave:

Autocriação, Docência, Jovem aprendiz

Resumo

O presente relato tem por objeto o curso de formação profissional jovem aprendiz de uma empresa qualificadora localizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O texto pensa a professora e suas potências, a partir de movimentos que habitam e preenchem seu cotidiano. Dessa forma, cada um cria para si o que se conhece, como uma autocriação docente, na qual toma o que é dos outros como uma experimentação didática, não há uma identidade na docência, há um movimento identitário que não se priva das diferenças. A pesquisa busca colocar em cena as cenas ficcionais de um real da aula, para, a partir dessas materialidades conceber afecções no âmbito da docência. Para tanto se vale do método biografemático, e da filosofia da diferença em educação. O que funcionou no fazer docente dessa aula, o que é que funciona, os elementos que compõem uma/a aula que funciona, uma sociografia das afecções.

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Biografia do Autor

Marcela Cristina da Rocha, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil; agente educacional na Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul, Brasil.

Referências

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Publicado

01-09-2020

Como Citar

ROCHA, M. C. da. Quando a socióloga quer ser professora: autocriação na educação profissional. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 19, n. 2, p. 199–213, 2020. DOI: 10.14393/REP-2020-51363. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/51363. Acesso em: 23 jul. 2024.

Edição

Seção

Relatos de experiência