Quando a socióloga quer ser professora

autocriação na educação profissional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2020-51363

Palavras-chave:

Autocriação, Docência, Jovem aprendiz

Resumo

O presente relato tem por objeto o curso de formação profissional jovem aprendiz de uma empresa qualificadora localizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O texto pensa a professora e suas potências, a partir de movimentos que habitam e preenchem seu cotidiano. Dessa forma, cada um cria para si o que se conhece, como uma autocriação docente, na qual toma o que é dos outros como uma experimentação didática, não há uma identidade na docência, há um movimento identitário que não se priva das diferenças. A pesquisa busca colocar em cena as cenas ficcionais de um real da aula, para, a partir dessas materialidades conceber afecções no âmbito da docência. Para tanto se vale do método biografemático, e da filosofia da diferença em educação. O que funcionou no fazer docente dessa aula, o que é que funciona, os elementos que compõem uma/a aula que funciona, uma sociografia das afecções.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcela Cristina da Rocha, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil; agente educacional na Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul, Brasil.

Referências

COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 5. ed. São Paulo: Moderna, 2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000. Altera Altera os dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Diário Oficial da União, 20 dez. 2000.

DELEUZE, G. Crítica e clínica. Tradução de Peter Pal Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2011.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

GIDDENS, A. Sociologia. Tradução de Sandra Regina Netz. Porto Alegre: Artmed, 2005.

KLINGER, D. Literatura e ética: da forma a força. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.

LAHIRE, B. Viver e interpretar o mundo social: para que serve o ensino de Sociologia?. In: GONÇALVES, D. N. (org.). Sociologia e juventude no ensino médio: formação, PIBID e outras experiências. Campinas: Pontes Editores, 2013. p. 15-30.

MORAES, A. C.; GUIMARÃES, E. F. Metodologia de ensino de ciências sociais: relendo as OCEM-Sociologia. In: MORAES, A. C. (coord.). Sociologia: ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2010, p. 45-62.

MOTA, K. C. C. S. Os lugares da Sociologia na formação de estudantes do ensino médio: as perspectivas de professores. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, n. 29, p. 88-107, maio-ago. 2005. Doi: 10.1590/S1413-24782005000200008.

Downloads

Publicado

01-09-2020

Como Citar

ROCHA, M. C. da. Quando a socióloga quer ser professora: autocriação na educação profissional. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 19, n. 2, p. 199–213, 2020. DOI: 10.14393/REP-2020-51363. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/51363. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Relatos de experiência