Educação e saberes populares

a ancestralidade de mestras e mestres da oralidade

Autores/as

  • Otávio Augusto Chaves Rubino dos Santos Universidade Federal de Pernambuco
  • Allene Carvalho Lage Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.14393/rep-v18n12019-46165

Palabras clave:

Educação popular, Ancestralidade, Oralidade

Resumen

O presente artigo socializa uma análise através da construção de saberes a partir do diálogo entre alguns/algumas teóricos/as que refletem sobre educação e saberes populares, ancestralidade, oralidade e memória, com mestres e mestras da oralidade: benzedeiras, raizeiros, parteiras, rezadeiras, agricultores e hare krishnas residentes na Vila do Murici, Caruaru, Pernambuco. Estes sujeitos vivem mediante uma compreensão dialógica com a natureza, vista como Mãe. Como considerações finais, destacamos a ideia de um fazer filosófico e cultural na América Latina: carregados de significado para a coletividade. Podemos falar também em um fazer filosófico no Agreste, de uma Epistemologia do Agreste.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Otávio Augusto Chaves Rubino dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando em Educação na Universidade Federal da Paraíba, Brasil; presidente e educador da Associação Cultural Educação pela Arte de Servir o Agreste Pernambucano, Brasil.

Allene Carvalho Lage, Universidade Federal de Pernambuco

Pós-doutora em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco, Brasil, e em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil; professora associada da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil; professora visitante da Universidade de Salamanca, Espanha em 2010.

Citas

ACOSTA, A. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. Tradução de Tadeu Breda. Rio de Janeiro: Editora Elefante, 2015. 258 p.

ARROYO, M. Outros sujeitos, outras pedagogias. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 336 p.

BÂ, A. H. Amkoullel, o menino fula. Tradução de Xina Smith Vasconcellos. São Paulo: Casa das Áfricas; Palas Athena. São Paulo, 2003.

BONALD NETO, O. Bacamarte, pólvora e povo. 3. ed. Recife: Bagaço, 2004. 114 p.

BRANDÃO, C. R. Cultura rebelde: escritos sobre a educação popular ontem e agora. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2009. 107 p.

BRANDÃO, C. R. Somos as águas puras. Campinas, SP: Papirus, 1994. 317 p.

BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2007. 116 p.

FERNANDES, E. Processos aprendentes e ensinantes dos/as artesãos/ãs do Alto do Moura: tessitura de vida e formação. 2011. 280 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, 2011.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 256 p.

LIMA, G. M. Os bacamarteiros de Caruaru. 2013. 126 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, 2013.

MAMANI, F. Buen vivir/vivir bien: filosofía, políticas, estrategias y experiências regionales andinas. Lima: Organizaciones Indígenas, 2010. 122 p.

PAIVA, I. P. A capoeira e os mestres. 2007. 167 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2007.

ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. 624 p.

VANSINA. J. A tradição oral e sua metodologia. KI-ZERBO, J. (ed.). História geral da África, I: metodologia e pré-história da África. 2. ed. Brasília: UNESCO, 2010. 992 p.

Publicado

2019-06-13

Cómo citar

SANTOS, O. A. C. R. dos; LAGE, A. C. Educação e saberes populares: a ancestralidade de mestras e mestres da oralidade. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 18, n. 1, p. 209–221, 2019. DOI: 10.14393/rep-v18n12019-46165. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/46165. Acesso em: 22 nov. 2024.