A ofensiva antigênero e os ataques às pesquisas no campo das humanidades
retomada da caça às bruxas?
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2022-65058Palavras-chave:
Ofensiva antigênero, Gênero e sexualidade, HumanidadesResumo
Neste ensaio tecemos algumas reflexões acerca dos tensionamentos ocasionados pela ofensiva antigênero no contexto brasileiro, principalmente, no que se refere aos ataques e perseguições às pesquisas e pesquisadores/as que investigam as temáticas de gênero e sexualidade no campo das humanidades. Consideramos que o debate em torno dessas questões surge enquanto uma pauta urgente na contemporaneidade, uma vez que esse movimento de caráter neoconservador e religioso busca reter avanços no campo dos direitos sexuais, reprodutivos e na implementação de políticas públicas voltadas às mulheres, pessoas não heterossexuais e outros dissidentes da ordem sexual e/ou de gênero. Dessa ótica, sinalizamos a necessidade de constituirmos estratégias políticas e pedagógicas de enfrentamento às práticas lgbtfóbicas, sexistas, machistas, dentre tantas outras violações que ainda são reproduzidas no âmbito da sociedade.
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