Education in/and protected areas
the fight for rights and the right to fight
DOI:
https://doi.org/10.14393/rep-v17n22018-art04Keywords:
Extractive Reserves, Amazon, Ideology, Popular Education, SchoolAbstract
The complexity of the Amazon biome combined with some dilemmas of school education and challenges to participatory territorial management are themes intertwined in this study. The main objective was to understand what residents of the Extractive Reserve of Lake Cuniã (Brazil) say regarding their education. The research was based on the ethnographic method and was developed with residents of the Reserve. The data reveal that traditional educational practices are based on daily work in close connection with nature. The school is seen as source of socially legitimated knowledge, and manifested as apart of traditional ways of life. It is conceived as a path to survival amid the urban-centric coercion of the economic system. Necessary
dialogue between environmental and educational management is discussed among the data, thus that ecological conservation can be harmonized with cultural valorization.
Downloads
References
AGRAWAL, A. Dismantling the divide between indigenous and scientific knowledge. Development and Change, Medford, v. 26, p. 413-439, July 1995. Doi: https://doi.org/10.1111/j.1467-7660.1995.tb00560.x
ANDRÉ, M. E. D. A. de. Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, p. 51-64, 2001. Doi: https://doi.org/10.1590/S0100-15742001000200003.
BRASIL. Decreto nº 3.238, de 10 de novembro de 1999. Dispõe sobre a criação da Reserva Extrativista do Lago do Cuniã, Estado de Rondônia, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 nov. 1999. Seção 1, p. 4.
BRASIL. Lei nº 9.985, de I8 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, II e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 jul. 2000. Seção 1, p. 1.
CHAUÍ, M. de S. O que é ideologia. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2011. 121 p.
D’ANTONA, Á. Garantir a terra, garantia da Terra? Reservas Extrativistas na Amazônia Legal. 184f. Tese (Doutorado) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 17. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. 127 p.
_______. Pedagogia do oprimido. 54. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2013. 256 p.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 322 p.
GÓMEZ-POMPA, A.; KAUS, A. Taming the wilderness myth. BioScience, v. 42, n. 4, p. 271-279, April 1992. Doi: https://doi.org/10.2307/1311675.
GTA. Grupo de Trabalho Amazônico. O fim da floresta? A devastação das unidades de conservação e terras indígenas no estado de Rondônia. GTA: Regional Rondônia, 2008. Disponível em: <http://stat.correioweb.com.br/cbonline/junho/ofimdafloresta.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2018.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007. 598 p.
OLIVEIRA, F. de. A reconquista da Amazônia. In: D’INCAO, M. A.; SILVEIRA, I. M. da. (Org.). A Amazônia e a crise da modernização. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1994. p. 85-95.
PINTO, L. F. FHC e a Amazônia: o último sertão. In: D’INCAO, M. A.; MARTINS, H. (Org.). Democracia, crise e reforma: estudos sobre a era Fernando Henrique Cardoso. São Paulo: Paz e Terra, 2010. p. 299-311.
PORTO-GONÇALVES, C. W. Amazônia, Amazônias. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2012. 1789 p.
RIBEIRO, M. Pedagogia da alternância na educação rural/do campo: projetos em disputa. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 27-45, 2008. Doi: https://10.1590/S1517-97022008000100003.
ROMANELLI, G. A entrevista antropológica: troca e alteridade. In: ROMANELLI, G.; BIASOLI-ALVES, Z. M. M. (Org.). Diálogos metodológicos sobre prática de pesquisa. Ribeirão Preto: Legis-Summa, 1998. p. 119-133.
SILVA, J. C. Cuniã: mito e lugar. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1994. (mimeo).
STRATHERN, M. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify, 2014. 576 p.
VALLA, V. V. A crise de interpretação é nossa: procurando compreender a fala das classes subalternas. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 21, n. 2, p. 177-190, 1996. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71626>.
WHITAKER, D. C. A. et al. A transcrição da fala do homem rural: fidelidade ou caricatura? In: WHITAKER, D. C. A. (Org.). Sociologia rural: questões metodológicas emergentes. Presidente Venceslau-SP: Letras à Margem, 2002. p. 115-120.
WHITAKER, D. C. A; FIAMENGUE, E. C. Ciência e ideologia: as armadilhas do preconceito. In: WHITAKER, D. C. A. (Org.). Sociologia rural: questões metodológicas emergentes. Presidente Venceslau-SP: Letras à Margem, 2002. p. 19-32.
WHITAKER, D. C. A; BEZZON, L. A. C. A cultura e o ecossistema: reflexões a partir de um diálogo. Campinas, SP: Alínea, 2006. 88 p.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2018 Diógenes Valdanha Neto, Dulce Consuelo Andreatta Whitaker, Valéria Oliveira de Vasconcelos
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
