Concepções de felicidade e tragédia na música raiz sertaneja como educação entre sujeitos

Autores

  • Antonio de Jesus Santana Colégio Salesiano São José - Campinas
  • Valéria Oliveira de Vasconcelos

DOI:

https://doi.org/10.14393/rep-v17n32018_art12

Palavras-chave:

Música Raiz Sertaneja, Cultura Caipira, Educação Popular.

Resumo

O trabalho apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado em Educação que teve como objetivo levantar as concepções de "felicidade" e "tragédia" presentes na música raiz sertaneja, identificando algumas canções que portam essas ideias, além de compreender se elas podem ser vistas como elementos de educação entre sujeitos nos domínios da educação popular. A coleta de dados deu-se por meio de rodas de conversa com integrantes de um grupo de violeiros do interior paulista, apoiada na pesquisa participante. A bibliografia baseou-se nas teorias, princípios e conceitos pedagógicos pela perspectiva libertadora, com ênfase na participação do sujeito autônomo. Sob a égide dos sentidos e experiências trazidos pela música raiz sertaneja, apontaram-se caminhos que, por meio de atividades propositivas, reflexivas e organizadas, suscitam práticas educativas no âmbito da educação popular.

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Biografia do Autor

Antonio de Jesus Santana, Colégio Salesiano São José - Campinas

Mestre em Educação pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Brasil; professor de Filosofia do Colégio Salesiano São José, Campinas, São Paulo, Brasil

Valéria Oliveira de Vasconcelos

Pós-doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos; educadora popular; professora do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Americana, São Paulo, Brasil.

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Publicado

15-01-2019

Como Citar

SANTANA, A. de J.; VASCONCELOS, V. O. de . Concepções de felicidade e tragédia na música raiz sertaneja como educação entre sujeitos. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 17, n. 3, p. 168–181, 2019. DOI: 10.14393/rep-v17n32018_art12. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/41471. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais