Educación Permanente en Salud (EPS) y la calidad de los registros de información sanitaria
un relato de experiencia
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2025-75005Palabras clave:
Sistemas de información sanitaria, Educación sanitaria, Programas de Posgrado en Salud, Internado y residencia, Trabajador sanitarioResumen
Este artículo presenta un informe sobre la experiencia de implementación de estrategias de Educación Permanente en Salud (EPS) y Educación Popular para la cualificación de los registros en el e-SUS por parte de los Agentes Comunitarios de Salud (ACS). La intervención consistió en seis talleres dialógicos que promovieron la reflexión crítica sobre el proceso de trabajo, utilizando metodologías participativas basadas en la problematización de la práctica y la construcción colectiva de soluciones. Los resultados demostraron una reducción del 88,87 % en las inconsistencias de registro, evaluadas mediante gráficos de Pareto, además de evidenciar una mayor autonomía y empoderamiento de los profesionales. El enfoque se destacó por integrar la enseñanza y el servicio mediante la participación de residentes como facilitadores; fortalecer el vínculo de los ACS con el territorio; y crear un plan de acción sostenible para mantener la calidad de los datos. A pesar de los avances, se identificó como un desafío la necesidad de ampliar la participación comunitaria para consolidar los principios de la Educación Popular. Se concluye que la EPS, articulada con metodologías participativas, es una estrategia eficaz para la transformación de las prácticas profesionales en la Atención Primaria, con potencial de replicación en otros contextos del SUS.
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