Economia Solidária & Educação do Campo
uma relação dialógica emancipadora
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2025-74447Palavras-chave:
Economia Solidária, Educação do Campo, EmancipaçãoResumo
Este artigo aborda a relação entre Economia Solidária e Educação do Campo como práticas emancipadoras. O estudo visa compreender como essas iniciativas promovem a autonomia das classes populares. A relevância reside na necessidade de explorar como determinados princípios, tais quais participação, dialogicidade e autogestão, são aplicados nesse contexto para alcançar a emancipação dos/as oprimidos/as. A metodologia qualitativa combina pesquisa de campo, bibliográfica e documental, focando especificamente em uma feira agroecológica como um exemplo de empreendimento solidário. A análise teórica fundamenta-se na compreensão das dinâmicas de organização coletiva e na promoção da emancipação social. Os resultados revelam uma relação interdependente entre Economia Solidária e Educação do Campo, demonstrando seu potencial transformador na sociedade ao promover autonomia e participação comunitária. Conclui-se que essas práticas não apenas oferecem alternativas econômicas viáveis, como fortalecem a coesão social e contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Por fim, este estudo contribui para o debate acadêmico ao evidenciar como essas práticas podem ser agentes de mudança social significativa, influenciando políticas públicas e estratégias de desenvolvimento comunitário.
Downloads
Referências
ARAÚJO, L. F. S. et al. Diário de pesquisa e suas potencialidades na pesquisa qualitativa em saúde. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, Vitória, v. 15, n. 3, p. 53-61, jul./set. 2013. DOI 10.21722/rbps.v15i3.6326. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/6326. Acesso em: 21 nov. 2024.
ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. Por uma Educação do Campo. Petrópolis: Vozes, 2004.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
CALDART, R. S. Educação do Campo: notas para uma análise do percurso. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 35-64, mar./jun. 2009. DOI 10.1590/s1981-77462009000100003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tes/a/z6LjzpG6H8ghXxbGtMsYG3f/?lang=pt. Acesso em: 3 jun. 2019.
FERNANDES, B. M.; CEROLI, P. R. Primeira Conferência Nacional “Por Uma Educação Básica do Campo”. In: ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (org.). Por uma Educação do Campo. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 54-80.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1987.
FREIRE, P.; HORTON, M. O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Tradução de Adriana Lopez. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1986.
FREITAS, H. C. A. Rumos da Educação do Campo. Em Aberto, Brasília, v. 24, n. 85, p. 35-49, abr. 2011. DOI 10.24109/2176-6673.emaberto.24i85.2484. Disponível em: https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/3073. Acesso em: 10 jan. 2020.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MOLINA, M. C.; JESUS, S. M. S. A. Contribuições para a construção de um Projeto de Educação do Campo. Brasília: Articulação Nacional Por uma Educação do Campo, 2004.
MORAIS, P. R. B. Educação não formal e o educador social: atuação no desenvolvimento de projetos sociais, de Maria da Gloria Marcondes Gohn. EccoS – Revista Científica, São Paulo, n. 36, p. 199-202, jan./abr. 2015. DOI 10.5585/eccos.n36.2797. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/2797. Acesso em: 21 nov. 2024.
OLÍMPIA, A.; ADISSI, P.; PEREGRINO, T. Feiras agroecológicas levam alimentos sem veneno para lares paraibanos. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, 2018. Disponível em: https://mst.org.br/2018/06/06/feiras-agroecologicas-levam-alimentos-sem-veneno-para-lares-paraibanos/. Acesso em: 21 nov. 2024.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
SCHULTZ, T. W. O capital humano: investimentos em educação e pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
SILVA, L. E. O sentido e significado sociológico de emancipação. e-Curriculum, São Paulo, v. 3, n. 11, p. 751-765, set./dez. 2013. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/8924. Acesso em: 24 nov. 2024.
SINGER, P. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Jailson Batista dos Santos, Gislaine da Nóbrega Chaves

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.


