Desafios na construção do projeto político pedagógico emancipador das escolas quilombolas
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2024-74202Palavras-chave:
Educação quilombola, Educação do campo, Políticas públicas, Políticas educacionais, Movimentos sociaisResumo
O presente trabalho estabelece a interface entre educação escolar quilombola e educação do campo, na perspectiva de evidenciar o avanço das políticas educacionais no Brasil, pensada com os sujeitos camponeses que vivem em comunidades quilombolas. Temos como proposta destacar a mobilização das organizações e movimentos sociais como protagonistas na luta pela permanência em seus territórios e na consolidação de políticas públicas que atendam às demandas das comunidades quilombolas, a partir da aprovação de diretrizes curriculares específicas que garantam a igualdade de condições no acesso à educação pública. A educação quilombola e do campo apresentam especificidades nas políticas instituídas pelo Estado, considerando a necessidade urgente de superação das condições históricas imputadas às populações do campo e comunidades quilombolas. É uma pesquisa de abordagem qualitativa, bibliográfica e documental que pretende elencar os principais elementos na construção do projeto político pedagógico das escolas quilombolas, a partir das legislações, resoluções e diretrizes que respaldam a interface entre educação do campo e quilombola. Em relação aos resultados alcançados, destacamos os desafios para implementação de tais diretrizes, com ênfase na atual conjuntura brasileira e no protagonismo que os movimentos sociais assumem nesse contexto.
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