Comunicação na escola por enfermeiros/enfermeiras brasileiros(as) desde o século XIX

ponto de vista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2024-71477

Palavras-chave:

Enfermagem, Comunicação em saúde, Serviços de Enfermagem Escolar, Escola

Resumo

Enfermeiros/enfermeiras atuam na escola desde o final do século 19 no Brasil, utilizando a competência de comunicação, que sofreu alterações quanto às abordagens e temáticas. O objetivo deste texto é contribuir para o incremento de debates que envolvam a temática da comunicação em saúde na escola por enfermeiros/enfermeiras no Brasil. As concepções da enfermagem acompanharam diálogos internacionais, avanços científicos, demandas sociais, econômicas e culturais. Diante das conjunturas, a atuação deles/as na escola acompanhou o período vivenciado. Na atualidade, recomenda-se que se utilize da comunicação humanizada e centrada no indivíduo, em parceria com a família e a escola, como uma tecnologia leve relacional, bem como um elo entre saúde e educação na prevenção e promoção da saúde. Ademais, aponta-se para elementos que poderão contribuir para efetivar a integralidade à saúde: diálogo, simetria de poder, respeito à cultura local, abordagem holística, perspectiva salutogênica e uso do lúdico.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Kéllen Campos Castro Moreira, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Doutora em Atenção à Saúde pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Brasil; enfermeira na Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba, Minas Gerais, Brasil;  membro do Grupo de Estudos e Pesquisa: PRomoção em Comunicação, Educação e Literacia para a Saúde no Brasil (PROLISA-BR/UFTM).

Lucieli Dias Pedreschi Chaves, Universidade de São Paulo

Doutora em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil; estágio pós-doutoral na Faculdade de Saúde Pública desta instituição, onde também é professora associada 3 do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada; pesquisadora e coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Hospital.

 

Bethania Ferreira Goulart, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil; professora adjunta na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Brasil; líder do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Gerenciamento na Enfermagem e na Saúde (GEPGES/UFTM).

Referências

ALMEIDA, P. F. et al. Coordenação do cuidado e Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 42, p. 244-260, 2018. DOI 10.1590/0103-11042018S116. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/N6BW6RTHVf8dYyPYYJqdGkk/. Acesso em: 2 jun. 2022.

ANDRADE, D. A. Intersetorialidade no Programa Saúde na Escola: uma análise sobre a construção de redes entre saúde e educação, no município do Recife. 2015. 118 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2015. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15929. Acesso em: 19 jul. 2024.

BRASIL. Portaria nº 2.436 de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF. 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html. Acesso em: 19 jul. 2024.

BRASIL. Caderno do gestor do PSE. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Brasília, DF 2022.

CONDELES, P. C. et al. O cotidiano da gestão na Atenção Primária à Saúde: percepções dos gestores. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, São Paulo, v. 11, n. 7, p. 1-10, 2022. DOI 10.33448/rsd-v11i7.29921. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/issue/view/96. Acesso em: 5 mar. 2023.

CHIARI, A. P. G. et al. Rede intersetorial do Programa Saúde na Escola: sujeitos, percepções e práticas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 5, p. 1-15, 2018. DOI 10.1590/0102-311X00104217. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/d9GHPC4rRF9WJKQxyqmbZCG/. Acesso em: 5 mar. 2022.

DIAS, L. P.; DIAS, M. P. Florence Nightingale e a história da enfermagem. Hist. Enferm. Rev. eletrônica, Salvador, v. 10, n. 2, p. 47-63, 2019. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1121486. Acesso em: 2 maio 2022.

FONSECA, A. L. T. Mulheres (in)visíveis: A cronologia da enfermagem moderna sob a perspectiva de gênero. 2017. 22 f. Monografia (Pós-Graduação Lato Sensu) – Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 23. ed. São Paulo: Paz & Terra, 2021.

GEOVANINI, T. et al. A história da enfermagem: versões e interpretações. 4. ed. Rio de Janeiro: Thiemer Revinter Publicações, 2019.

HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

LOPES, O. C. A. et al. Competências dos enfermeiros na estratégia Saúde da Família. Escola Anna Nery, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 1-8, 2020. DOI 10.1590/2177-9465-EAN-2019-0145. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/zB5Npy99wyPDGX4jXzdNDYp/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 maio 2022.

LOPES, I. E.; NOGUEIRA, J. A. D.; ROCHA, D. G. Eixos de ação do Programa Saúde na Escola e Promoção da Saúde: revisão integrativa. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 42, n. 118, p. 773-789, 2022. DOI 10.1590/0103-1104201811819. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/SNsdFnbvBdfdhn76GQYGDtM/abstract/?lang=pt. Acesso em: 19 jul. 2024.

MOREIRA, K. C. C. Comunicação em saúde junto a crianças: perspectiva de enfermeiros/enfermeiras do Programa Saúde na Escola. 2024. 122 f. Tese (Doutorado em Atenção à Saúde) – Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2024.

MOREIRA, K. C. C. et al. Comunicação enfermeiro-criança na escola: contribuições da Teoria do Agir Comunicativo. Linhas Críticas, Brasília, v. 29, 2023. DOI 10.26512/lc29202350574. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/50574. Acesso em: 17 dez. 2023.

RODRIGUES, R. M. et al. Implantação dos componentes I, II e III do Programa Saúde na Escola. Journal of Management & Primary Health Care, Uberlândia, v. 12, p. 1-18, 2020. DOI: 10.14295/jmphc.v12.976. Disponível em: https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/976. Acesso em: 2 fev. 2022.

RIZZOTTO, M. L. F. A origem da enfermagem profissional no Brasil: determinantes históricos e conjunturais. 2006. Disponível em: https://histedbrantigo.fe.unicamp.br/navegando/artigos_pdf/Maria_Lucia_Frizon_Rizzotto_artigo.pdf. Acesso em: 3 fev. 2022.

SANTOS, Fernanda B. O. et al. Padrão Anna Nery e perfis profissionais de enfermagem possíveis para enfermeiras e enfermeiros no Brasil. Hist. Enferm. Rev. eletrônica, Salvador, v. 11, n. 1, p. 10-21, 2020. Disponível em: https://here.abennacional.org.br/here/v11/n1/a1.pdf. Acesso em: 4 fev. 2022.

SANTOS, J. S. et al. Nurse to adolescent health communication process: approach to Event History Calendar. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 73, n. 3, 2020. DOI 10.1590/0034-7167-2018-0454. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/CVHbpCgMrTwgxKjVr4JDNzy/?lang=pt. Acesso em: 4 fev. 2022.

XIMENES, F. R. G. et al. Reflexões sobre a formação em Enfermagem no Brasil a partir da regulamentação do Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, p. 37-46, 2020. DOI 10.1590/1413-81232020251.27702019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/6SbH4JGK5HTvkc3xy5fZJXC/. Acesso em: 3 fev. 2022.

Downloads

Publicado

14-08-2024

Como Citar

MOREIRA, K. C. C.; CHAVES, L. D. P.; GOULART, B. F. Comunicação na escola por enfermeiros/enfermeiras brasileiros(as) desde o século XIX: ponto de vista. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 23, n. 2, 2024. DOI: 10.14393/REP-2024-71477. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/71477. Acesso em: 25 ago. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)