Pratica de EJA em prisões

um Prometeu acorrentado?

Autores

  • Antonio Pereira Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2022-63462

Palavras-chave:

EJA em prisões, Prática pedagógica, Sistema penal baiano

Resumo

Este artigo analisa a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no sistema prisional baiano, com a  intenção de compreender as configurações pedagógicas dessa prática a partir das pesquisas desenvolvidas nas unidades prisionais do estado. A metodologia foi uma investigação na base de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Catálogo de Teses e Dissertações. Os descritores utilizados foram: prática de EJA em prisões na Bahia; EJA no sistema prisional da Bahia. Refinamos a pesquisa para os anos de 2010 a 2020, centrando na educação como área de concentração e avaliação, e, como lócus, as instituições de ensino superior do estado. Obtivemos 467 resultados de pesquisa, então, refinamos para os programas de pós-graduação em educação, reduzindo para 280 pesquisas. Realizamos a leitura prévia dos resumos e constatamos que apenas nove estudos diziam respeito à prática pedagógica em EJA. Em linhas gerais, os resultados demonstram que essa modalidade de ensino nos estabelecimentos penais do estado é realizada precariamente, seja pelas péssimas condições físicas das unidades, pela frágil organização e prática pedagógica, ausência de um currículo efetivamente temático, dinâmico e protagonista, seja pelas relações interpessoais conflituosas que desafiam a escola nas unidades penais.

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Biografia do Autor

Antonio Pereira, Universidade do Estado da Bahia

Doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia, Brasil; professor da Universidade do Estado da Bahia, Brasil; líder do Grupo de Pesquisa Educação Social e Formação de Educadores (GESCFORME/CNPq). 

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Publicado

29-08-2022

Como Citar

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