Educação popular e arte
novas tessituras em um assentamento rural
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2021-54882Palavras-chave:
Educação popular, Arte, Oficinas psicopedagógicasResumo
Neste texto, relata-se uma experiência de extensão universitária na área da Psicologia Social Comunitária, realizada, no meio rural, com crianças e adolescentes de um assentamento constituído pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) (Campina Grande/PB). Aliou-se à proposta da Educação Popular a utilização de linguagens artísticas. As oficinas psicopedagógicas realizadas com as crianças e os adolescentes assentados tiveram como objetivo estimular o gosto pela leitura, a reflexão crítica e o protagonismo social. Recorreu-se às diversas linguagens artísticas, entre elas, o método do Teatro do Oprimido proposto por Augusto Boal. Neste trabalho, são relatadas as oficinas realizadas com esse grupo que culminaram com a apresentação de uma encenação teatral para a comunidade. As linguagens artísticas foram um recurso potente para colocar em prática a proposta de acordo com as premissas da Educação Popular.
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