O espaço kantiano:

O espaço kantiano: uma análise da interpretação de Henry Allison

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPRIM-v6n12a2021-63896

Palavras-chave:

Immanuel Kant, Estética Transcendental, Idealidade Transcendental do Espaço, Henry Allison

Resumo

O espaço kantiano: uma análise da interpretação de Henry Allison

Resumo: Apesar de a Estética Transcendental se caracterizar como um trecho curto e aparentemente introdutório da Crítica da Razão Pura, seu conteúdo é essencial para compreender como Immanuel Kant lida com a questão central em torno do qual sua primeira Crítica é erigida: Como são possíveis os juízos sintéticos a priori? Nesse sentido, centrando sua argumentação no conceito de espaço, busca estabelecer critérios de validação para a aplicação de conceitos puros na formulação de conhecimentos apodíticos sobre a experiência sensível. Contudo, as conclusões a que chegam os comentários tradicionais da obra de Kant, impõem questões problemáticas sobre as consequências das conclusões de Kant. Sobretudo, no que se refere à tese da idealidade transcendental do espaço. Tendo em mente essas problemáticas questões, buscaremos analisar detidamente duas possíveis interpretações da Estética Transcendental. Primeiramente, buscaremos analisar a interpretação tradicional, que entende a Estética Transcendental como uma tentativa de resolver os problemas que as teorias de Newton e Leibniz sobre o espaço deixam em aberto. Em seguida, abordaremos a interpretação de Henry Allison, que busca ser uma defesa da tese da idealidade transcendental. Veremos que a interpretação de Allison traz novos recursos interpretativos, os quais nos permitem uma compreensão mais abrangente da teoria de Kant em relação à perspectiva tradicional.

Palavras-chave: Immanuel Kant, Estética Transcendental, Idealidade Transcendental do Espaço, Henry Allison. 

The kantian space: an analysis of Henry Alisson’s Interpretation

Abstract: Although the Transcendental Aesthetics characterization as a short and apparently introductory excerpt of the Critique of Pure Reason, its content is essential to understand how Immanuel Kant deals with the central question around which his first Critique is constructed: How are synthetic a priori judgments possible? In this sense, centering his argument on the concept of space, he seeks to establish a validation criterion for the application of pure concepts in the formulation of apodictic knowledge about sensible experience. The conclusions reached by traditional commentaries on Kant's work, however, impose problematic questions about the consequences of Kant's conclusions. Particularly, with regard to the thesis of the transcendental ideality of space. Bearing in mind these problematic issues, we will seek to analyze two possible interpretations of Transcendental Aesthetics. First, we will try to analyze the traditional interpretation, which understands Transcendental Aesthetics as an attempt to solve the problems that Newton's and Leibniz's theories of space leave open. Next, we will address Henry Allison's interpretation, which seeks to be a defense of the thesis of transcendental ideality. We will see that Allison's interpretation brings in new interpretative resources, which allow us a more comprehensive understanding of Kant's theory compared to the traditional perspective. 

Key-words: Immanuel Kant, Transcendental Aesthetic, Transcendental Ideality of space, Henry Allison.

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Biografia do Autor

Alexandre Pavani da Silva, IFILO/UFU

Discente do curso de graduação em Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia. Realizou este trabalho sob a orientação do Prof. Dr. Marcos César Seneda no período de Agosto de 2020 a Outubro de 2021 como voluntário do Programa de Iniciação Científica Voluntária PIVIC/UFU.

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Publicado

2022-06-20

Como Citar

PAVANI DA SILVA, A. O espaço kantiano: : O espaço kantiano: uma análise da interpretação de Henry Allison. REVISTA PRIMORDIUM, Uberlândia, v. 6, n. 12, 2022. DOI: 10.14393/REPRIM-v6n12a2021-63896. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/primordium/article/view/63896. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos