https://seer.ufu.br/index.php/primordium/issue/feed REVISTA PRIMORDIUM 2025-02-10T18:03:53-03:00 Comitê Executivo Editorial Primordium revistaprimordium@ifilo.ufu.br Open Journal Systems <p>ISSN: 2526-2106 Ano de fundação: 2016 Periodicidade Semestral </p> <p>Qualis CAPES: B2 (2016-2020)</p> <p>A <em>Primordium</em> – Revista de Filosofia e Estudos Clássicos é um Periódico Eletrônico vinculado ao Instituto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia, que tem como propósito o incentivo à investigação e ao debate acadêmico acerca de Filosofia e Estudos Clássicos (Grego e Latim), assumindo a tarefa de ser um instrumento de divulgação do conhecimento científico produzido a partir de pesquisas discentes de programas de graduação e pós-graduação em Filosofia e Estudos Clássicos.</p> <p><em><strong>Recebimento de submissões aberto em fluxo contínuo! </strong></em><strong>Estamos recebendo artigos e resenhas para os volumes de 2024 e 2025.</strong></p> <ul> <li><strong>Política de Acesso Livre: </strong>Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.<br /><strong>Fontes de Apoio: </strong><a href="http://www.cocfi.ufu.br/">COCFI</a> - Coordenação do Curso de Filosofia</li> </ul> https://seer.ufu.br/index.php/primordium/article/view/70151 A apropriação Nazista de Platão 2025-02-06T10:51:58-03:00 José Roberto Nogueira de Sousa Carvalho zenogueira71@hotmail.com <p><strong>Resumo</strong>: O trabalho em questão visa demonstrar como se deu a apropriação dos conceitos e argumentos filosóficos de Platão por parte daqueles que eram favoráveis ao Partido Nacional-Socialista. A apropriação se dá de forma que revela não somente a relação dos nazistas com a filosofia de Platão, mas também com a Filosofia como um campo do saber. Ao longo da pesquisa se revelará o contexto cultural de tal interpretação política do filósofo grego e, ademais, o ambiente intelectual que a tornou possível, analisando contribuições de filólogos, filósofos e poetas como Ulrich von Wilamowitz-Moellendorf, Werner Jaeger, Julius Stenzel, Stefan George, Kurt Hildebrandt, Joachim Bannes, Hans F. K. Günther entre outros. Denotamos, portanto, a importância de uma tradição alemã que perpassa grupos/movimentos como o Terceiro Humanismo e o Círculo de George para que Platão se torne “apropriável” pelos nazistas.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Platão; República; Nazismo.</p> <p><strong>The Nazi appropriation of Plato</strong></p> <p><strong>Abstract</strong>: The work in question aims to demonstrate how the appropriation of Plato's philosophical concepts and arguments by those who favored the National Socialist Party took place. The appropriation occurs in a way that reveals not only the relationship of the Nazis with Plato's philosophy, but also with Philosophy as a field of knowledge. Throughout the research, the cultural context of such political interpretation of the Greek philosopher will be revealed and, moreover, the intellectual environment that made it possible, analyzing contributions from philologists, philosophers and poets such as Ulrich von Wilamowitz-Moellendorf, Werner Jaeger, Julius Stenzel, Stefan George, Kurt Hildebrandt, Joachim Bannes, Hans FK Günther among others. Therefore, we denote the importance of a German tradition that permeates groups/movements such as the Third Humanism and the George's Circle so that Plato becomes “appropriated” by the Nazis.</p> <p><strong>Keywords</strong>: Plato; Republic; Nazism.</p> <p> </p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de registro: 12/07/2024</span></p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de aceite: 26/09/2024</span></p> 2025-02-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 José Roberto Nogueira de Sousa Carvalho https://seer.ufu.br/index.php/primordium/article/view/74500 Revisitando a causalidade: Foucault, poder e práticas discursivas 2025-02-06T10:51:54-03:00 Bárbara Leandra Porto bleandra143@gmail.com <p><strong>Resumo</strong>: Este estudo, inserido na filosofia contemporânea, analisa a concepção de causalidade em Michel Foucault, com ênfase em sua abordagem genealógica em obras como Vigiar e Punir (1975) e Microfísica do Poder (1978). Foucault propõe que a causalidade é difusa, entrelaçada com estruturas de poder e práticas discursivas, moldando o sujeito moderno através de instituições como escolas, prisões e hospitais. Em diálogo com David Hume, que vê a causalidade como uma inferência baseada na repetição de eventos, o estudo examina como Foucault critica essa visão, apresentando a causalidade como uma construção social e histórica. As questões centrais a serem respondidas são: Como a abordagem genealógica de Foucault redefine a causalidade na modernidade? Como as estruturas de poder influenciam a produção de conhecimento e verdade? Quais são as implicações dessas ideias para a compreensão das dinâmicas de poder e causalidade na sociedade contemporânea? </p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Poder; Causalidade; Foucault; Filosofia.</p> <p><strong>Revisiter la causalité: Foucault, pouvoir et pratiques discursives</strong></p> <p><strong>Résumé</strong>: Cette étude, insérée dans la philosophie contemporaine, analyse la conception de la causalité de Michel Foucault, en mettant l'accent sur son approche généalogique dans des ouvrages tels que Surveiller et punir (1975) et Microphysique du pouvoir (1978). Foucault propose que la causalité est diffuse, étroitement liée aux structures de pouvoir et aux pratiques discursives, façonnant le sujet moderne à travers des institutions telles que les écoles, les prisons et les hôpitaux. En dialogue avec David Hume, qui considère la causalité comme une inférence basée sur la répétition d’événements, l’étude examine la façon dont Foucault critique cette vision, présentant la causalité comme une construction sociale et historique. Les questions centrales auxquelles il faut répondre sont les suivantes : Comment l'approche généalogique de Foucault redéfinit-elle la causalité dans la modernité ? Comment les structures de pouvoir influencent-elles la production de connaissances et de vérité ? Quelles sont les implications de ces idées pour comprendre la dynamique du pouvoir et de la causalité dans la société contemporaine ?</p> <p><strong>Mots cles</strong>: Pouvoir; Causalité; Foucault; Philosophie.</p> <p> </p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de registro: 22/07/2024</span></p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de aceite: 29/01/2025</span></p> 2025-02-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Bárbara Leandra Porto https://seer.ufu.br/index.php/primordium/article/view/75013 Estátuas Filosóficas: a noção de escultura no início do Livro II da República de Platão 2025-02-06T10:51:51-03:00 Lethícia Ouro Almeida Marques Oliveira lethiciaouro@yahoo.com.br <p><strong>Resumo</strong>: Quando se aborda a questão da arte em Platão, o foco costuma estar no Livro X da República onde Sócrates afirma que a arte mimética se encontra três graus afastada do real, das Ideias. Parece, assim, haver uma oposição entre arte e filosofia, esta mais próxima do real. Todavia, ao se lançar luz sobre outras partes da obra, nos deparamos com uma abordagem diferente. No início do Livro II do mesmo diálogo, por exemplo, a arte escultórica é usada para ilustrar procedimentos filosóficos: Gláucon expõe os homens justo e injusto como se estivesse a polir estátuas; os personagens moldam a cidade ideal. Há um procedimento mimético na filosofia, e esta tem um aspecto plástico. A arte escultórica é usada para falar da expressão do real. E este é um dos primeiros olhares ocidentais para uma arte que ainda não se consolidou como tal; há muitos termos gregos para uma arte que começa a se constituir como um gênero único somente no Renascimento. O que é uma escultura originalmente? Um encaminhamento a uma resposta parcial desta questão é o que pretendemos desenvolver neste texto.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Escultura; Platão; República.</p> <p><strong>Statues philosophiques: la notion de sculpture au début du Livre II de la République de Platon</strong></p> <p><strong>Résumé</strong>: Quand on parle de la question de l’art chez Platon, on regarde habituellement le Livre X de la République, dans lequel Socrate dit que l’art mimétique est à trois degrés loin du réel, des Idées. Ainsi il semble qu’il y a une opposition entre l’art et la philosophie, qui est plus proche du réel. Cependant, si on regarde d'autres parties de l'œuvre, on voit une approche différente. Au début du Livre II du même dialogue, par exemple, l’art de la sculpture est utilisé pour illustrer des procédés philosophiques : Glaucon présente les hommes juste et injuste comme s'il était en train de polir statues; les personnages moulent la cité idéale. Il y a un procédé mimétique dans la philosophie et elle a un aspect plastique. L’art de la sculpture est utilisé pour parler de l'expression du réel. Et cela est un des premiers regards occidentaux sur un art qui ne s'est pas encore établi comme tel; il y a beaucoup de termes grecques pour un art qui commence à se constituer comme un genre unique seulement dans la Renaissance. Qu’est-ce qu'une sculpture à l'origine ? Ce texte vise à proposer une réponse partielle à cette question.</p> <p><strong>Mots-clés</strong>: Sculpture; Platon; République.</p> <p> </p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de registro: 31/08/2024</span></p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de aceite: 29/01/2025</span></p> 2025-02-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Lethícia Ouro Almeida Marques Oliveira https://seer.ufu.br/index.php/primordium/article/view/75494 Problemas Relacionados à Definição e o Significado no Argumento Elêntico de Aristóteles 2025-02-06T10:51:48-03:00 Pedro Lemgruber pedrolemgruber@hotmail.com <p><strong>Resumo</strong>: Em <em>Metafísica Gamma 4</em>, Aristóteles argumenta contra supostos negadores do Princípio da Não-Contradição. O argumento elêntico, assim chamado devido à sua estrutura argumentativa que se assemelha a uma refutação (elenchus), é a parte mais notória dessa argumentação. Esse argumento começa com uma fala de um interlocutor hipotético, que deve ao menos enunciar algum termo significativo. Em seguida, uma definição desse termo deve ser dada. Então, tendo afirmado uma definição, o interlocutor de Aristóteles não poderia contradizer o que enunciou, sob pena de ininteligibilidade. Neste artigo, examinaremos as noções de significado e definição envolvidas neste argumento. Para tal, examinaremos a descrição do significado linguístico encontrada em De Interpretatione, bem como as discussões sobre definições de nomes de entidades fictícias desenvolvidas nos Segundos Analíticos. Concluiremos que as noções de definição e significado são centrais para o argumento elêntico, de tal modo que a força do argumento depende, em última instância, de aspectos da concepção aristotélica do processo de significação.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Não-Contradição; Metafísica; Aristóteles; Significado; Definição.</p> <p><strong>Problemas Relacionados con la Definición y el Significado en el Argumento Elentico de Aristóteles</strong></p> <p><strong>Resumen</strong>: En <em>Metafísica Gamma 4</em>, Aristóteles argumenta contra los supuestos negadores del principio de no contradicción. El argumento elentico, llamado así por su estructura argumentativa que se asemeja a una refutación (elenchus), es la parte más notoria de este argumento. Este argumento comienza con el discurso de un hipotético interlocutor, quien al menos debe enunciar algún término significativo. A continuación, se debe dar una definición de este término. Así, una vez enunciada una definición, el interlocutor de Aristóteles no podía contradecir lo que enunciaba, so pena de ininteligibilidad. En este artículo, examinaremos las nociones de significado y definición involucradas en este argumento. Para hacer esto, examinaremos la descripción del significado lingüístico que se encuentra en De Interpretatione, así como las discusiones sobre definiciones de nombres de entidades ficticias desarrolladas en los Segundos Análisis. Concluiremos que las nociones de definición y significado son centrales para el argumento elentico, de tal manera que la fuerza del argumento depende en última instancia de aspectos de la concepción aristotélica del proceso de significación.</p> <p><strong>Palabras clave</strong>: No-Contradicción; Metafísica; Aristóteles; Significado; Definición.</p> <p> </p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de registro: 29/09/2024</span></p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de aceite: 29/01/2025</span></p> 2025-02-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Pedro Lemgruber https://seer.ufu.br/index.php/primordium/article/view/71985 A linguagem como forma expressiva da experiência gnosiológica humana no pensamento de Giambattista Vico 2025-02-10T18:03:53-03:00 Eduardo Leite Neto eduardoneto886@gmail.com <p><strong>Resumo</strong>: O intuito deste trabalho trata da argumentação e descrição do ideário linguístico proposto pelo filósofo moderno Giambattista Vico (1668-1744). Partindo de um cenário moderno, atrelado aos prognósticos racionalistas liderados sobretudo pela filosofia de Descartes e seus sucessores, onde o lógos como método se coloca entre a subjetividade e a racionalidade; se fez necessário, segundo o filósofo napolitano, examinar o empenho racionalista que considerava como “falsas verdades”, algumas produções humanas ao longo da história que se condensaram em disciplinas ou saberes, como, por exemplo, a filologia, poesia e a mitologia. Para Vico, nesses saberes, constam os momentos gnosiológicos que a humanidade atravessou em seu desenvolvimento, podendo contribuir para o conhecimento daquilo que o filósofo chamou de gênero humano. Neste sentido, a linguagem cumpre papel fundamental na gnosiologia humana; é a partir de sua agência que interioridade e exterioridade se ligam a fim de dar concretude à história e os feitos da humanidade. Dividiremos nosso texto em três partes. Primeiro, partiremos dos pressupostos da antropogênese de Vico, seus conceitos, características e elementos. Em seguida, descreveremos sua investigação filológica, ressaltando seu trabalho com a poesia, mitologia e história dentro de sua decodificação dos símbolos e significados. Por fim, concluiremos nosso trabalho com a descrição das três estruturas semióticas encontradas na filosofia da linguagem de Vico e sua relação com as onomatopeias dos primeiros povos da gentilidade.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Giambattista Vico; Filologia; Gnosiológica; Linguagem; Scienza Nuova.</p> <p><strong>Il <em>linguaggio</em> come forma espressiva della esperienza gnoseologica umana nel pensiero di Giambattista Vico</strong></p> <p><strong>Riassunto</strong>: L'intenzione di questo lavoro si occupa della argomentazione e descrizione dell'ideario linguistico proposto dal filosofo moderno Giambattista Vico (1668-1744). Partendo del scenario moderno legato ai prognostici razionalisti guidati sopratutto dalla filosofia di Cartesio e suoi successori, dove il lógos come metodo se mette tra la soggettività e la razionalità; se ha fatto necessario secondo il filosofo napolitano, esaminare l'impegno razionalista che considerava come false verità, alcune produzioni umane al lungo della storia che se hanno condensato in discipline o saperi, come per essempio, filologia, poesia e la mitologia. Per Vico, in questi saperi contiene gli momenti gnoseologici che la umanità hanno attraverssato nel suo svolgimento, potendo contribuire alla conoscenza daquello che il filosofo ha chiamato di genero umano. In questo senso, linguaggio compie il ruolo fondamentale nella gnoseologia umana; a partire della sua agenzia che interiorità ed esteriorità se collegano al fine di dare concretudine alla storia e ai fatti della umanità. Ripartiremo nostro testo in trè parti. Prima partiremo degli pressuposti alla antropogenese di Vico, suoi concetti, caratteristiche ed elementi. In seguito dibatteremo la sua investigazione filologica, risaltando suo lavoro con la poesia, mitologia e storia, dentro della sua decodificazione degli simboli e significati. Alla fine concludiremo nostro testo con la descrizione delle trè strutture semiotiche trovate nella filosofia del linguaggio di Vico e la sua relazione con le onomatopee degli primi uomini della gentilità.</p> <p><strong>Parole-chiave</strong>: Giambattista Vico; Filologia; Gnosiologica; Linguaggio; Scienza Nuova.</p> <p> </p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de registro: 03/01/2024</span></p> <p class="DATAREGISTROACEITE" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Data de aceite: 29/01/2025</span></p> 2025-02-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Eduardo Leite Neto https://seer.ufu.br/index.php/primordium/article/view/75605 Estética, cognição e música: a mímesis como operação da potência cogitativa 2025-02-10T18:03:42-03:00 João Lázaro Ribeiro Caixeta joaolrcaixeta@gmail.com <p><strong>Resumo</strong>: A presente investigação explora a experiência estética no pensamento de Tomás de Aquino, com foco na música, analisando como a experiência estética ocorre a partir da potência cogitativa através da representação. A pesquisa examina a teoria aristotélica da “<em>mímesis</em>” e sua aplicação na filosofia de Tomás, explorando como a música assume um papel de utilidade ao despertar o afeto do coração humano e conduzi-lo a um estado de devoção espiritual. Esta análise é realizada a partir de obras específicas como a Suma de teologia, II-II q. 91 a. 1-2 e I-II q. 32 a. 8, entre outras, relacionando o efeito da música com as operações da alma e seus impactos no intelecto e nos sentidos. Mediante essas análises nota-se que a música, ao ser direcionada de maneira adequada, pode não apenas intensificar as disposições interiores humanas, mas também levar a um movimento do homem conforme a percepção estética musical, conectando os sentidos ao espírito humano.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Estética; Cognição; Filosofia Medieval; Tomás de Aquino; <em>Mímesis</em>.</p> <p><strong>Aesthetics, cognition and music: <em>mimesis</em> as an operation of the cognitive faculty</strong></p> <p><strong>Abstract</strong>: This investigation explores the aesthetic experience in the thought of Thomas Aquinas, focusing on music, and analyzing how the aesthetic experience occurs through the cogitative power via representation. The research examines Aristotle's theory of “<em>mimesis</em>” and its application in Thomas's philosophy, exploring how music assumes a role of utility by awakening the affections of the human heart and leading it to a state of spiritual devotion. The analysis is based on specific works such as the Summa Theologica, II-II q. 91 a. 1-2 and I-II q. 32 a. 8, among others, relating the effect of music to the operations of the soul and its impacts on the intellect and the senses. These analyses demonstrate that music, when properly directed, can not only intensify the inner human dispositions but also lead to a movement of man according to the aesthetic perception of music, connecting the senses to the human spirit.</p> <p><strong>Keywords</strong>: Aesthetics; Cognition; Medieval Philosophy; Thomas Aquinas; <em>Mimesis</em>.</p> <p> </p> <p>Data de registro: 08/10/2024</p> <p>Data de aceite: 29/01/2025</p> 2025-02-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 João Lázaro Ribeiro Caixeta