Hegel: A Ideia da Filosofia como objetivo da História Mundial
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPRIM-v5n10a2020-57923Palavras-chave:
História Mundial, Conceito de Liberdade, progresso da Consciência, Ideia da FilosofiaResumo
Ora, visto que na filosofia hegeliana a liberdade é identificada como fim último tanto da história mundial quanto da ciência, necessita-se, pois, que se exponha a relação existente entre a ordem científico-conceitual e a histórico-contingente: uma síntese que se só mostrará plenamente concretizada na Ideia da Filosofia – e esta é a tese do presente artigo. Para tanto, elencou-se os seguintes momentos para o desenvolvimento dessa argumentação: primeiramente (1) através do surgimento fenomênico/histórico da ordem científico-conceitual; em segundo lugar (2) a assunção científico-conceitual da Natureza; em terceiro (3) o papel da história-conceituada como superação espiritual da Natureza, e por fim (4), o a Ideia da Filosofia como objetivo da história mundial.
Introdução: surgimento fenomênico da ordem científico-conceitual
Abstract: Thus, seeing that in Hegelian philosophy, freedom is identified as the ultimate end of both world history and science, it is necessary, therefore, to expose the existing relationship between the scientific-conceptual and the historical-contingent order: a synthesis that it will only show fully realized in the Idea of Philosophy - and this is the thesis of the present article. To this end, the development of this argumentation started from four moments: first (1) through the phenomenal / historical emergence of the scientific-conceptual order; second (2) the scientific-conceptual assumption of Nature; thirdly (3) the role of conceptualized history as a spiritual overcoming (sublate) of Nature, and finally (4), the Idea of Philosophy as the objective of world history.
Keywords: World History, Concept of Freedom, progress of Consciousness, Idea of Philosophy.
Downloads
Referências
Hegel, G. W. F. Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio (1830) – V.I. 3. Ed. São Paulo: Edições Loyola, 2012a.
______. Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio (1830) – V.III. 2. Ed. São Paulo: Edições Loyola, 2011.
______. Filosofia da História. 2. Ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.
______. Fenomenologia do Espírito. 4. Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.
______. Fenomenologia do Espírito. 2. Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2002.
______. Ciência da Lógica: 1. A doutrina do ser. Petrópolis: Editora Vozes, 2016.
______. Ciência da Lógica: 3. A Doutrina do Conceito. Tradução de Christian G. Iber/Federico Orsini. Petrópolis: Editora Vozes, 2018.
______. Introdução às Lições sobre História da Filosofia. Lisboa: Porto Editora, 1995.
Hyppolite, J. Gênese e Estrutura da Fenomenologia do Espírito de Hegel. São Paulo: Discurso Editorial, 2003.
Bourgeois, B. “A Enciclopédia das Ciências Filosóficas de Hegel”. In: Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio (1830) – V.I. Hegel, G. W. F. Tradução de Paulo Menezes/Pe. José Machado. São Paulo: Edições Loyola, 2012b.
______. Hegel Os atos do espírito. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2004.
Kevégan, J-F. A Fenomenologia do Espírito é a fundação última do “sistema da ciência” Hegeliano?. Tradução de Nicolau Spadoni e Paulo Amara. Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade. São Paulo, v. 22, N. 4, p. 187-202, dez. 2017. [Título orignial: “La phénoménomogie de l’esprit est-elle la fondation ultime du ‘système de la science’ hegelien?”]
JAESCHKE, W. “O sistema da Razão Pura”. In: O Pensamento Puro Ainda Vive: 200 anos da Ciência da Lógica de Hegel. Gonçalves, M. C. F. São Paulo: Editora Barcarolla, 2013.