La alfabetización estadística en la carrera de Matemáticas: una perspectiva ideológica que abarca la educación racial y ciudadana
Barra lateral del artículo
Contenido principal del artículo
Resumen
Son bien conocidas las dificultades relacionadas con la alfabetización estadística de los brasileños, o sea, la falta de preparación de gran parte de la población para interpretar datos referentes al entorno social en que vive. Asimismo, somos conscientes de la falta de preparación de los docentes y de la escasez de discusiones que involucren este tema en la formación inicial. Por lo tanto, la investigación presentada en este artículo tuvo como objetivo analizar los conocimientos que emergieron de los estudiantes de licenciatura en Matemáticas durante un taller pedagógico sobre alfabetización estadística, desde una perspectiva ideológica, que considera la formación racial y ciudadana. Para atender las exigencias del estudio, el marco teórico adoptado se basa en las ideas de Bell Hooks, Iddo Gal y Ubiratan D'Ambrósio. La metodología desarrollada fue la investigación-acción y las evidencias encontradas revelaron que los participantes del taller construyeron una mirada más certera sobre los conceptos estadísticos y las cuestiones raciales, admitiendo la posibilidad de abordar las cuestiones sociales en las clases de Matemática en la educación básica.
Descargas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los trabajos publicados son de propiedad de sus autores, que podrán disponer de ellos para posteriores publicaciones, siempre haciendo constar la edición original (titulo original, Enseñanza en Re-Vista, volumen, nº, paginas). Todos los artículos de esta revista son de entera responsabilidad de sus autores, no cabiendo cualquier responsabilidad legal sobre su contenido a la Revista o a la EDUFU.
Citas
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 de janeiro de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 12 dez. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Diário Oficial, Brasília - DF, 2002. Disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf. Acesso em: 20 jun. 2021.
CAZORLA, I. M.; SANTANA, E. R. S.; NAGAMINE, C. M. L.; VENDRAMINI, C. M. M.; SILVA, C. B.; SILVA, E. D.; HERNANDEZ, H.; OLIVEIRA, M. S.; UTSUMI, M. C.; MAGINA, S. M. P.; KATAOKA, V. Y. Do Tratamento da Informação ao Letramento Estatístico. In: CAZORLA, I.; SANTANA, E. (Orgs.). Série Alfabetização Matemática, Estatística e Científica. Itabuna: Via Litterarum, 2010.
CONTI, K. C. Desenvolvimento profissional de professores em contextos colaborativos em práticas de letramento estatístico. 2015. 273 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/253996. Acesso em: 22 jul. 2021.
COSTA JUNIOR, J. R. Compreensões de letramento estatístico entre licenciandos de matemática: explorando dimensões críticas em situação de formação. 2019. 299 p. Tese (Doutorado em Educação Matemática e Tecnológica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
COUTINHO, C. Q. S.; SANTOS, A. A.; GIORDANO, C. C. Educação Estatística, cidadania e livros didáticos: o papel do letramento estatístico. Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática, [S.L.], v. 14, n. 1, p. 1-15, 9 jul. 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.5007/1981-1322.2019.e58951.
D'AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. 23ª ed. - Campinas, SP: Papirus, 2012.
D'AMBRÓSIO, U. Educação para uma sociedade em transição. 3. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2016.
FILLETI, Juliana de Paula; GORAYEB, Daniela Salomão; CARDOSO DE MELO, Maria Fernanda Godoy. Mulheres Negras no mercado de trabalho no 4º trimestre de 2020. In FACAMP: Boletim NPEGen Mulheres Negras no Mercado de Trabalho. Campinas: Editora FACAMP, volume 01, número 01, abril de 2021.
GAL, I. Adults' Statistical Literacy: meanings, components, responsibilities. International Statistical Review / Revue Internationale de Statistique, [S.L.], v. 70, n. 1, p. 1-50, abr. 2002. DOI: http://dx.doi.org/10.2307/1403713.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
HOOKS, b. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade / bell hooks ; tradução de Marcelo Brandão Cipolla. – 2. Ed. - São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Sidra - Sistema IBGE de Recuperação Automática. Tabela 6579: População residente - 2017. [Online]. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6579#resultado. Acesso em: 30 jun. 2023.
IEZZI, G.; HAZZAN, S.; DEGENSZAJN, D. M. Fundamentos de matemática elementar, 11: matemática comercial, matemática financeira e estatística descritiva. 9. Ed, São Paulo: Atual, 2013.
IPEA - INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Atlas da Violência: violência por raça e gênero. 2017. Disponível em https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/filtros-series/3/violencia-por-raca-e-genero. Acesso em: 25 ago. 2021.
KATAOKA, V. K.; OLIVEIRA, A. C. S.; DE SOUZA, A. A.; RODRIGUES, A.; OLIVEIRA, M. S. A educação estatística no ensino fundamental II em Lavras, Minas Gerais, Brasil: avaliação e intervenção. Revista latinoamericana de investigación en matemática educativa, v. 14, n. 2, 2011, p. 233-263. Disponível em http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1665-24362011000200005&lng=es&tlng=pt. Acesso em: 22 jun. 2021.
LOPES, C. E. Educação Estatística no Curso de Licenciatura em Matemática. Bolema - Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, v. 27, n. 47, p. 901-915, dez. 2013.
PEREIRA, E.S. Letramento estatístico na licenciatura em Matemática: saberes emergidos a partir de uma oficina pedagógica 2022. 158 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2022.
SANTANA, M. S. Traduzindo Pensamento e Letramento Estatístico em Atividades para Sala de Aula: construção de um produto educacional. Bolema:, [S.L.], v. 30, n. 56, p. 1165-1187, dez. 2016. FapUNIFESP (SciELO). DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1980-4415v30n56a17.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. São Paulo: Autêntica, 1999.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2009.
UERJ/FEBF - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Faculdade de educação da Baixada Fluminense. Grade curricular de Matemática. 2013. Disponível em: http://www.febf.uerj.br/site/wp-content/uploads/Matematica-Grade-Curricular.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.