Género en las matemáticas escolares: un acto de resistencia política
Contenido principal del artículo
Resumen
De donde menos podría imaginarse - clases y libros podrían imaginarse - es posible discutir asuntos relacionados al género, subvirtiendo la lógica conservadora que busca sofocar estas discusiones hasta la muerte. Sí, las matemáticas pueden ser una disciplina escolar estratégica para que la no-neutralidad de los planes de estudio se manifieste, colocando en marcha acciones de contraconducta a las relaciones de poder puestas por el conservadurismo de ciertas partes de la sociedad brasileña. Por intermedio de algunos ejemplos que presentan resultados de investigaciones llevadas a cabo por investigadores das universidades públicas brasileñas, se pretende responder a la cuestión: qué es lo que puede hacer un plan de estudios de matemáticas, con respecto a las discusiones sobre la cuestión de género? Esos ejemplos deberían ser reverberados, siempre que sea posible, en los espacios escolares y de formación de profesores que enseñan matemáticas, con la intención de experimentar situaciones en que las matemáticas puedan colocar en conflicto en vez de consensuar, en este caso, la dominación masculina y el arquetipo sumiso y recatado de la mujer.
Descargas
Detalles del artículo
Los trabajos publicados son de propiedad de sus autores, que podrán disponer de ellos para posteriores publicaciones, siempre haciendo constar la edición original (titulo original, Enseñanza en Re-Vista, volumen, nº, paginas). Todos los artículos de esta revista son de entera responsabilidad de sus autores, no cabiendo cualquier responsabilidad legal sobre su contenido a la Revista o a la EDUFU.
Citas
ALVES, J. E. D. A Linguagem e as Representações da Masculinidade. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Ciências Estatísticas / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Textos para Discussão 11, 2004.
APPLE, M. W. Currículo e poder. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 14, n. 2, p. 46-57, 1989.
BALESTRI, R. Matemática: interação e tecnologia, volume 2. 2.ed. São Paulo: Leya, 2016.
BARROSO, J.M. Conexões com a matemática. Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna. - 1.ed. - São Paulo: Moderna 2010.
BOURDIEU, P. A dominação masculina. Tradução Maria Helena Kühner. 15ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismos e subversão da identidade. 17 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.
BUTLER, J. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
CASAGRANDE, L. S.; CARVALHO, M. G. Educando as Novas Gerações: Representações de gênero nos livros didáticos de matemática. 29ª Reunião da ANPEd, Caxambu, Anais, Caxambu, M.G., 2006.
CENTURIÓN, M; JAKUBOVIC, J. Matemática nos dias de hoje, 6º ano: na medida certa. 1 ed. São Paulo: Leya. 2015a.
CENTURIÓN, M; JAKUBOVIC, J. Matemática nos dias de hoje, 9º ano: na medida certa. 1 ed. São Paulo: Leya. 2015b.
DOWLING, P. Gender, Class, and Subjectivity in Mathematics: A Critique of Humpty Dumpty. For the Learning of Mathematics, v. 11, n. 1, 1991, p. 2-8. Published by: FLM Publishing Association.
FOLHA DE SÃO PAULO. Ideologia de gênero é coisa do capeta, diz Bolsonaro na Marcha para Jesus. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/08/ideologia-de-genero-e-coisa-do-capeta-diz-bolsonaro-na-marcha-para-jesus.shtml.
Acesso em 21 de ago. 2019.
FRISON, M. D. et al. Livro didático como instrumento de apoio para construção de propostas de ensino de Ciências Naturais. In: VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Anais. Florianópolis, 2009.
GARCIA, T. M. F. B. Os livros didáticos na sala de aula. In: Tânia Maria F. Braga Garcia; Maria Auxiliadora Schmidt; Rafael Valls. (Org.). Didática, História e manuais escolares: contextos ibero-americanos. 1ed. Ijuí, RS: Editora Unijuí, 2013, v. 6, p. 69-102.
GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R. Matemática uma nova abordagem: progressões, volume 2. 2.ed. São Paulo: FTD, 2011.
GODOY, E. V. Matemática no Ensino Médio: Prescrições das Propostas Curriculares e Concepções dos Professores. 2002. 244 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
GODOY, E. V. Currículo, cultura e educação matemática: uma aproximação possível? Campinas: Papirus Editora, 2015.
GODOY, E. V.; LIMA, Y. C.; MUSHA, F. D. A questão de gênero nos intramuros das aulas de matemática. In: Aparecido Francisco dos Reis; Vivian de Veiga Silva. (Org.). IV SIGESEX (IV Simpósio de Gênero e Sexualidade – Gêneros, Sexualidades e Conservadorismos: a Política dos Corpos, os Sujeitos e a Disputa pela Hegemonia dos Sentidos Culturais). 1ed.Campo Grande: Life Editora, 2019, v. 1, p. 285-294.
GRANBERG, D.; BROWN, T.A. The Monty Hall Dilema. Personality and Social Psychology Bulletin, v. 21, n.7, p. 711-723, 1995.
LINS, B. A.; MACHADO, B. F.; ESCOURA, M. Diferentes, não desiguais: a questão de gênero na escola. São Paulo: Reviravolta. 2016.
LOURO, G. L. Educação e docência: diversidade, gênero e sexualidade. Revista Brasileira de Pesquisa Sobre Formação Docente, Belo Horizonte, v.3, n. 4, p. 62-70, 2011.
LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora, 2019. p. 7-42.
MAIA, A. C. B. et al. Educação Sexual na escola a partir da psicologia histórico-cultural. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 17, n. 1, p. 151-156, 2012.
MATRICARDI, C. (Org.). Projeto Lumirá: alfabetização matemática. São Paulo: Editora Ática, v. 2, 2º ano, 2014.
MUSHA, F. D.; PORTELA, H. L. E. Gênero e Matemática: confluência ou dicotomia? Curitiba, 2018. Não publicado.
NANI, A. P. S. (org.). Aprender juntos: alfabetização matemática. São Paulo: Edições SM, v. 2, 2º ano, 2014.
O GLOBO. Alunas “decoram” faculdade com frases machistas de professores. Disponível em: < https://oglobo.globo.com/sociedade/alunas-decoram-faculdade-com-frases-machistas-de-professores-1-19195015 >. Acesso em: 8 de agosto de 2018.
PAULINO, W. Fifa aumenta a diferença de premiação entre as copas Masculina e Feminina. 2018. Disponível em: https://blogs.ne10.uol.com.br/torcedor/2018/10/26/ fifa-aumenta-a-diferenca-de-premiacao-entre-as-copas-masculina-e-feminina/. Acesso em: 15 de maio de 2019.
SILVA, J. F. Linguagem Sexista sobre a Perspectiva da Análise do Discurso: Olhares Esboçados em uma Revista Dirigida a Professores. Olhar de professor. Ponta Grossa, v.7, n.1, p. 77-83, 2004.
SILVA, T. T. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, T. T. (Org.). Identidade e diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2009. p.73-102.
SILVEIRA, E. Projeto navegar: matemática. São Paulo: Moderna, v. 2, 2014.
SILVA, C. L. A.; GODOY, E. V. O programa nacional do livro didático: um olhar sociocrítico para a abordagem do conceito de função. Revista Paranaense de Educação Matemática, v. 7, p. 152-180, 2018.
VALERO, P.; SILVA, M. A.; SOUZA, D. M. X. de B. The curricular-toy, mathematics and the production of gendered subjectivities. In: Proceedings of the Tenth International Mathematics Education and Society Conference (MES10), 10, 2019, Hyderabad, India. Anais... Hyderabad, India
YOUSSEF, A.N.; FERNANDES, P.; SOARES, E. Matemática: ensino médio, volume único. São Paulo. Scipione 2005.