Sequência didática de gêneros orais formais nos anos finais do ensino fundamental: a exposição oral em foco

Conteúdo do artigo principal

Karen Francis Bellomo Ringis
Ana Sílvia Moço Aparício

Resumo

O objetivo deste trabalho foi investigar o processo de construção colaborativa de uma sequência didática do gênero exposição oral em aulas de Língua Portuguesa do 7º ano de uma escola estadual paulista. A investigação segue a abordagem qualitativa, de cunho colaborativo intervencionista, considerando a parceria entre a pesquisadora e a professora colaboradora. A fundamentação teórica da pesquisa está embasada, sobretudo, nas contribuições dos estudos sobre ensino da língua materna do grupo de Didática da Língua Materna da Universidade de Genebra. Os resultados evidenciam que a exposição oral é um gênero que os alunos não dominam e, em vista disso, são necessárias intervenções didáticas que permitam reflexão acerca da relevância em associar os recursos linguísticos, prosódicos e cinésicos aos elementos multissemióticos que interagem e se integralizam no desenvolvimento das exposições orais em contextos formais públicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Ringis, K. F. B. ., & Aparício, A. S. M. . (2021). Sequência didática de gêneros orais formais nos anos finais do ensino fundamental: a exposição oral em foco. Ensino Em Re-Vista, 28(Contínua), e038. https://doi.org/10.14393/ER-v28a2021-38
Seção
ARTIGOS DE DEMANDA CONTÍNUA

Referências

APARÍCIO, A. S. M. e ANDRADE, M. F. R. de A construção colaborativa de sequências didáticas de gêneros textuais: uma estratégia inovadora de formação docente. In: Marli André (org.) Práticas Inovadoras na Formação de Professores, Campinas. SP: Papirus, 2016, p.71.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. Estética da criação verbal. v. 4, p. 261-306, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação,2017.

DAMIANI, M. F. Sobre pesquisas do tipo intervenção. In: XVI Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, 2012, Campinas. Anais do XVI Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Campinas: UNICAMP, 2012. p. 1-9.

DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. In: Campinas: Mercado de Letras, 2004.

DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B.; HALLER, S. O oral como texto: como construir um objeto de ensino. In: SCHNEUWLY,B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. In: Campinas: Mercado de Letras, 2004, p.125-155.

DOLZ, J.; GAGNON, R.; DECÂNDIO, F. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. Campinas. SP: Mercado de Letras, 2010.

GOMES-SANTOS, S. N. A exposição oral: nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2012.

GOULART, C. As práticas orais na escola: o seminário como objeto de ensino. 2005. 210f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – Campinas, 2005.

GOULART, C. A caracterização do gênero exposição oral no contexto das práticas de linguagem na escola. Olhares & Trilhas. Uberlândia, vol. 19, n. 2, jul./dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.14393/OT2017v19.n.2.230-258.

GUIMARÃES, A. M. de M.; SOUZA, J. de. Pela necessidade de trabalhar a oralidade na sala de aula. Diálogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 7, n. 2, p. 81 - 100, maio/ago. 2018. DOI: https://doi.org/10.22297/dl.v7i2.3207.

MAGALHÃES, T. G. Oralidade na sala de aula: alguém “fala” sobre isso? Revista Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação. EDUFJF, v. 7/8, 2005/2006.

MARCUSCHI, L.A.. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2007.

SCHNEUWLY,B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.