A produção agroecológica: a possibilidade da autonomia camponesa no Assentamento Cunha em Cidade Ocidental, GO
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT102027619Palabras clave:
Agroecologia, Campesinato, Território, Assentamento Cunha, Cidade Ocidental, GOResumen
Este artigo tem o objetivo de analisar os projetos de produção agroecológica do Assentamento Cunha, além de apontar o resultado deles para as famílias assentadas, no que se refere ao controle dos insumos. Para isso foram realizadas pesquisa bibliográfica, documental e pesquisa de campo, com aplicação de entrevista estruturada e semi-estruturada. Além do uso de caderneta de campo e de máquina fotográfica, para registro das impressões das observações diretas a campo. Os resultados apontam que a territorialização da produção agroecológica ocorreu por meio do Programa da Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS) e pelos Polos Irradiadores de Manejo da Agrobiodiversidade (CIMAS), controlados pela Fundação Banco do Brasil e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), respectivamente. Esse processo resultou apenas numa autonomia relativa dos insumos, isso porque parte deles ainda é comprada. Com isso, a agroecologia para se realizar por inteiro esbarra nos limites que lhe impõe o capital.
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