O processo de recriação contraditória do campesinato: o caso do assentamento coletivo COPAVI de Paranacity/PR
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT81518290Palabras clave:
Campesinato, Assentamento, Cooperativismo, Territorialização camponesa, Renda da terraResumen
As reflexões contidas neste trabalho se inserem no debate sobre a recriação contraditória do campesinato contemporâneo, tendo como recorte empírico a Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória (COPAVI), uma experiência de assentamento rural fundada no trabalho coletivo sob uma modalidade de cooperativismo que alcançou êxito no processo de territorialização camponesa. O trabalho procura evidenciar que o cooperativismo é um importante mecanismo para evitar que a renda da terra camponesa seja apropriada pelo capital, sobretudo possibilitando aos cooperados a inserção no mercado sem a intermediação do capital industrial ou comercial. Para isso contribui a estratégia da policultura, mediante a qual se produz uma parte dos gêneros necessários à sobrevivência das famílias, reduzindo-se a dependência externa. A divisão do trabalho no interior do assentamento revela uma lógica que lembra a organização empresarial, embora contraditoriamente esteja integrada à lógica de trabalho camponês, o que em última instância se apresenta como estratégia de resistência e fortalecimento.Descargas
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Publicado
2013-03-17
Cómo citar
ZENERATTI, F. L. O processo de recriação contraditória do campesinato: o caso do assentamento coletivo COPAVI de Paranacity/PR. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 8, n. 15 Fev., 2013. DOI: 10.14393/RCT81518290. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/18290. Acesso em: 22 nov. 2024.
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Artigos
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