Trajetória da produção e da comercialização da erva-mate na fronteira Sul de Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT71313750Palabras clave:
Erva-mate, Territorialidade, Desenvolvimento local, Mato Grosso do Sul, FronteiraResumen
O objetivo deste estudo foi apresentar e refletir sobre as diferentes formas de territorialidade manifestadas na produção da erva-mate no preparo de bebidas como tereré e chimarrão, na fronteira Sul do Estado de Mato Grosso do Sul, desde suas origens nas missões jesuíticas. Baseou-se numa pesquisa de natureza bibliográfica, documental e cartográfica, partindo-se de obras já consideradas clássicas na história da erva-mate em Mato Grosso do Sul, complementadas por teses e artigos científicos relacionados ao tema. O texto foi estruturado na abordagem histórica das 3 modalidalidades de territorialidade: aquela das missões indígenas, a outra construída pela grande empresa e a que corresponde às atuais pequenas propriedades rurais. A produção da erva-mate como bebida teve início no Sul do Estado nas reduções indígenas do território das missões jesuíticas do século XVII. Conheceu nova territorialidade depois da Guerra contra o Paraguai por meio de reapropriação realizada pela grande empresa Companhia Mate-Laranjeira. No Estado Novo, tendo em vista a segurança da faixa de fronteira nacional, a reterritorialização por meio da pequena propriedade foi um modelo preparado e incentivado pelo governo federal e que ainda remanesce no Estado.Descargas
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Publicado
2012-02-23
Cómo citar
PERALTA, R.; LE BOURLEGAT, C. A. Trajetória da produção e da comercialização da erva-mate na fronteira Sul de Mato Grosso do Sul . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 7, n. 13 Fev., p. 188–209, 2012. DOI: 10.14393/RCT71313750. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/13750. Acesso em: 16 nov. 2024.
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Artigos
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