La Educación del Campo bajo la luz de la teoría del Desarrollo Geográfico Desigual

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT205877224

Palabras clave:

Geografía Crítica, educación geográfica, desarrollo desigual y combinado

Resumen

La teoría del desarrollo geográfico desigual de David Harvey se entrelaza con la mirada que la geografía tiene bajo la sociedad en el espacio geográfico. A partir de la Geografía Crítica en Brasil, la Geografía inicia un mayor acercamiento con los movimientos sociales, teniendo como premisa el hacer geográfico a partir de estos sujetos. En el ámbito de esta preocupación, está la Educación del Campo, siendo fruto del contexto campesino brasileño, en el que la Geografía viene buscándola. De esta manera, el objetivo de este artículo es comprender la Educación del Campo teniendo como base la teoría del Desarrollo Geográfico Desigual de David Harvey. En este contexto, es necesario comprender la educación del campo en el sentido histórico y político desde la geografía. Para ello, se realizó una encuesta bibliográfica en plataformas de búsqueda de artículos académicos, como Google Scholar y Redalyc. Como resultados, se pudo comprender que el desarrollo geográfico desigual generado por el capitalismo también es generador de desigualdad de acceso a bienes de servicio como la educación, profundizando aún más las desigualdades sociales en el espacio geográfico. Por último, en las consideraciones finales, entre otros elementos, se dedujo que los problemas relacionados con la educación del campo y de la educación históricamente ofrecida a (as) campesinos (as) son provenientes de una conjunción de elementos pensados y generados por el capitalismo que generan el desarrollo geográfico desigual que influye, por tanto, en la propia Educación.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Brendon Bessa Lima, Universidad Estatal de Ceará (UECE), Brasil

    Doutorando e Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PropGeo) da UECE. É licenciado em Geografia pela UECE tendo tido experiências no PIBID e na Iniciação Científica. Compõe o quadro de participantes do Grupo de Pesquisa "Sistemas Técnicos e Espaço" (UECE), do Grupo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Geografia, Educação do Campo e Questão Agrária (GEOEDUQA) da UFGD e da Rede DATALUTA (UNESP). Faz parte do Laboratório de Prática de Ensino de Geografia (LAPEGEO/UECE). Colabora com o Grupo de Estudos e Articulação Ensino de Geografia e Territórios. Dedica-se aos estudos e pesquisas acerca da Educação Geográfica, Ensino de Geografia, Educação do Campo e Questão Agrária.

  • Tereza Sandra Loiola Vasconcelos, Universidad Estatal de Ceará (UECE), Brasil

    Educadora, pesquisadora e mamãe do Raoni. Possui Licenciatura (2007), Mestrado (2010) e Doutorado (2015) em Geografia pela UECE. É professora dos Cursos de Geografia da UECE, Campus do Itaperi, e Coordenadora do Laboratório de Prática de Ensino de Geografia (LAPEGEO). Enquanto parte das atividades acadêmicas, integra o Grupo de Estudos e Articulação Ensino de Geografia e Territórios, em que busca articular ensino, pesquisa e extensão. Tem experiência e publicações em dinâmicas territoriais e ensino de Geografia, no campo e na cidade. Ao longo dos últimos anos vem dedicando-se aos estudos que enfocam a Formação e Reestruturação Socioespacial do Ceará; Formação de professoras e professores de Geografia; Estágio Supervisionado; Educação Geográfica; Geografia Escolar; Educação do Campo; Educação Escolar Indígena; Tensionalidades e tensões territoriais; Escola-Território.

  • Luiz Cruz Lima, Universidad Estatal de Ceará (UECE), Brasil

    Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Ceará (1971) e doutorado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (1994). Atualmente é professor emérito e professor titular da UECE, docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UECE, coordenador do grupo de pesquisa CNPq Sistemas Técnicos e Espaço, membro do Fórum do Parque do Cocó do Ministério Público Federal, professor colaborador da Universidade Estadual Vale do Acaraú, consultor ad hoc da Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa, consultor da Associação dos Geógrafos Brasileiros, consultor ad hoc da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, membro do Conselho Editorial da Editora da UECE. Autor de vários livros e artigos. Tem experiência no ensino e na pesquisa na área de Geografia, com ênfase em Geografia Econômica, Política e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: reestruturação socioespacial, modernização seletiva, sistemas técnicos e espaço.

Referencias

ARROYO, M. G. A educação básica e o movimento social do campo. In: ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (org.). Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004, p. 67-86.

CALDART, R. S. Educação do campo: notas para uma análise de percurso. Trabalho, educação e saúde, v. 7, n. 1, p. 35-64, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-77462009000100003

CAMACHO, R. S. Paradigmas em disputa na educação do campo. 2014. 806p. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, 2014. Disponível em: https://www2.fct.unesp.br/pos/geo/dis_teses/14/dr/rodrigo_camacho.pdf. Acesso em: 4 jun. 2024.

CAMACHO, R. S. Educação do Campo: o protagonismo dos movimentos socioterritoriais camponeses no PRONERA. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros Seção Três Lagoas, v. 14, n. 26, p. 216-229, nov. 2017.

FERNANDES, B. M. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Revista NERA, Presidente Prudente, v. 8, n. 6, p. 24-34, 2005. DOI: https://doi.org/10.47946/rnera.v0i6.1460

FERNANDES, B. M.; TARLAU, R. Razões para mudar o mundo: a Educação do Campo e a contribuição do PRONERA. Educ. Soc., Campinas, v. 38, n. 140, p. 545-567, jul/set., 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302017180679

HARVEY, D. Espaços de esperança. São Paulo: Loyola, 2004.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O perfil da agroindústria rural no Brasil: uma análise com base nos dados do Censo Agropecuário 2006. Brasília: IPEA, 2013.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. II PNERA - Relatório da II Pesquisa Nacional sobre a Educação na Reforma Agrária. Brasília: IPEA, 2015.

KAUSTSKY, K. A questão agrária. 3. ed. São Paulo: Proposta Editorial, 1980.

LEFEBVRE, H. A produção do espaço. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

LENIN, V. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

LIMA, L. C. Novos espaços de produção: os tecnopolos. 1994. 183 p. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-22102019-174944/publico/1994_LuizCruzLima_.pdf. Acesso em: 4 jun. 2024.

LIMA, P. H. de S.; TELES, G. A.; DINIZ, A. S. Educational Public Policies for The Rural Area: An Analysis of the Closure of Basic Education Schools in Brazil. Journal of Education and Learning, v. 13, n. 5, p. 225-234, 2024. DOI: https://doi.org/10.5539/jel.v13n5p225

LOPES, R. M. R.; MENDES, M. C. A contribuição da perspectiva marxista de David Harvey para a Geografia. Revista Geotemas, Pau dos Ferros, v. 7, n. 2, p. 02–16, 2017. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/798. Acesso em: 8 jun. 2024.

LÖWY, M. A teoria do desenvolvimento desigual e combinado. Actuel Marx, n. 18, 1995, p. 73-80.

MATTSON, K. Una introducción a la Geografía Radical. Geocrítica, Barcelona, v. 3, n. 13, jan. 1978, p. 1-18.

MEEK, D et al. Race and the political ecology of education in Brazil: A spatial analysis of rural school closures. Journal of Political Ecology, v. 31, p. 1-25, 2023. DOI: https://doi.org/10.2458/jpe.5135

OLIVEIRA, A. U de. A agricultura camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2001.

PEET, R. O desenvolvimento da Geografia Radical no EUA. In: CHRISTOFOLETTI, A (org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1985, p. 225-254.

PEREIRA, C. N.; CASTRO, C. N. de. Educação no meio rural: diferenciais entre o rural e o urbano. Brasília: IPEA, 2021. DOI: https://doi.org/10.38116/td2632

SANTOS, M. O espaço do cidadão. 6. ed. Barueri: Studio Nobel, 2002.

SANTOS, M. A natureza do espaço. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2006.

SANTOS, M. Educação do Campo: alguns indicadores. Revista Brasileira de Educação do Campo, Tocantinópolis, v. 6, p. 1-24, 2021. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e10791

SAQUET, M. A. Saber popular, práxis territorial e contra-hegemonia. Rio de Janeiro: Consequência, 2019.

SMITH, N. Desenvolvimento desigual: natureza, capital e a produção de espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.

STEDILE, J. P.; FERNANDES, B. M. Brava gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2012.

SWYNGEDOUW, E. Power, nature and the city: The conquest of water and the political ecology of urbanization in Guayaquil, Ecuador: 1880–1980. Environment and Planning, v. 29, n. 2, p. 311–332, 1997. DOI: https://doi.org/10.1068/a290311

TAFFAREL, C. Z.; MUNARIM, A. Pátria Educadora e fechamento de escolas do campo: o crime continua. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 17, n. 35, p. 41-51, maio/ago. 2015. DOI: https://doi.org/10.22196/rp.v17i35.3053

TROTSKY, L. 1905. Buenos Aires: El Militante Argentina, 2016.

TROTSKY, L. A história da Revolução Russa. Brasília: Senado Federal, 2017.

VARGAS, H. M. Reseña: Benach, N. (ed.) (2017). William Bunge. Las expediciones geográficas urbanas. (Colección Espacios Críticos, núm. 10). Icaria Editorial, Barcelona. 260 p., ISBN 978-84-9888-778-5. Invest. Geog, Cidade do México, n. 97, p. 1-3, 2018. DOI: https://doi.org/10.14350/rig.59805.

VEIGA, A. A.; LIMA, R. C. K.; MORGADO, T. A. B.; SANTOS, A. C. dos. O fechamento de escola do campo e os impactos sobre o território rural. Revista Educação e Ciências Sociais, v. 5, n. 9, p. 136–147, 2022. DOI: https://doi.org/10.38090/recs.2595-9980.v5.n9.7

VENDRAMINI, C. R. Qual o futuro das escolas do campo? Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 31, n. 3, p. 49-69, jul/set., 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-4698126111

Publicado

2025-06-16

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

LIMA, Brendon Bessa; VASCONCELOS, Tereza Sandra Loiola; LIMA, Luiz Cruz. La Educación del Campo bajo la luz de la teoría del Desarrollo Geográfico Desigual. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 20, n. 58, p. 215–234, 2025. DOI: 10.14393/RCT205877224. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/77224. Acesso em: 5 dec. 2025.