La Educación del Campo bajo la luz de la teoría del Desarrollo Geográfico Desigual
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT205877224Palabras clave:
Geografía Crítica, educación geográfica, desarrollo desigual y combinadoResumen
La teoría del desarrollo geográfico desigual de David Harvey se entrelaza con la mirada que la geografía tiene bajo la sociedad en el espacio geográfico. A partir de la Geografía Crítica en Brasil, la Geografía inicia un mayor acercamiento con los movimientos sociales, teniendo como premisa el hacer geográfico a partir de estos sujetos. En el ámbito de esta preocupación, está la Educación del Campo, siendo fruto del contexto campesino brasileño, en el que la Geografía viene buscándola. De esta manera, el objetivo de este artículo es comprender la Educación del Campo teniendo como base la teoría del Desarrollo Geográfico Desigual de David Harvey. En este contexto, es necesario comprender la educación del campo en el sentido histórico y político desde la geografía. Para ello, se realizó una encuesta bibliográfica en plataformas de búsqueda de artículos académicos, como Google Scholar y Redalyc. Como resultados, se pudo comprender que el desarrollo geográfico desigual generado por el capitalismo también es generador de desigualdad de acceso a bienes de servicio como la educación, profundizando aún más las desigualdades sociales en el espacio geográfico. Por último, en las consideraciones finales, entre otros elementos, se dedujo que los problemas relacionados con la educación del campo y de la educación históricamente ofrecida a (as) campesinos (as) son provenientes de una conjunción de elementos pensados y generados por el capitalismo que generan el desarrollo geográfico desigual que influye, por tanto, en la propia Educación.
Descargas
Referencias
ARROYO, M. G. A educação básica e o movimento social do campo. In: ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (org.). Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004, p. 67-86.
CALDART, R. S. Educação do campo: notas para uma análise de percurso. Trabalho, educação e saúde, v. 7, n. 1, p. 35-64, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-77462009000100003
CAMACHO, R. S. Paradigmas em disputa na educação do campo. 2014. 806p. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, 2014. Disponível em: https://www2.fct.unesp.br/pos/geo/dis_teses/14/dr/rodrigo_camacho.pdf. Acesso em: 4 jun. 2024.
CAMACHO, R. S. Educação do Campo: o protagonismo dos movimentos socioterritoriais camponeses no PRONERA. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros Seção Três Lagoas, v. 14, n. 26, p. 216-229, nov. 2017.
FERNANDES, B. M. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Revista NERA, Presidente Prudente, v. 8, n. 6, p. 24-34, 2005. DOI: https://doi.org/10.47946/rnera.v0i6.1460
FERNANDES, B. M.; TARLAU, R. Razões para mudar o mundo: a Educação do Campo e a contribuição do PRONERA. Educ. Soc., Campinas, v. 38, n. 140, p. 545-567, jul/set., 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302017180679
HARVEY, D. Espaços de esperança. São Paulo: Loyola, 2004.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O perfil da agroindústria rural no Brasil: uma análise com base nos dados do Censo Agropecuário 2006. Brasília: IPEA, 2013.
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. II PNERA - Relatório da II Pesquisa Nacional sobre a Educação na Reforma Agrária. Brasília: IPEA, 2015.
KAUSTSKY, K. A questão agrária. 3. ed. São Paulo: Proposta Editorial, 1980.
LEFEBVRE, H. A produção do espaço. Belo Horizonte: UFMG, 2006.
LENIN, V. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
LIMA, L. C. Novos espaços de produção: os tecnopolos. 1994. 183 p. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-22102019-174944/publico/1994_LuizCruzLima_.pdf. Acesso em: 4 jun. 2024.
LIMA, P. H. de S.; TELES, G. A.; DINIZ, A. S. Educational Public Policies for The Rural Area: An Analysis of the Closure of Basic Education Schools in Brazil. Journal of Education and Learning, v. 13, n. 5, p. 225-234, 2024. DOI: https://doi.org/10.5539/jel.v13n5p225
LOPES, R. M. R.; MENDES, M. C. A contribuição da perspectiva marxista de David Harvey para a Geografia. Revista Geotemas, Pau dos Ferros, v. 7, n. 2, p. 02–16, 2017. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/798. Acesso em: 8 jun. 2024.
LÖWY, M. A teoria do desenvolvimento desigual e combinado. Actuel Marx, n. 18, 1995, p. 73-80.
MATTSON, K. Una introducción a la Geografía Radical. Geocrítica, Barcelona, v. 3, n. 13, jan. 1978, p. 1-18.
MEEK, D et al. Race and the political ecology of education in Brazil: A spatial analysis of rural school closures. Journal of Political Ecology, v. 31, p. 1-25, 2023. DOI: https://doi.org/10.2458/jpe.5135
OLIVEIRA, A. U de. A agricultura camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2001.
PEET, R. O desenvolvimento da Geografia Radical no EUA. In: CHRISTOFOLETTI, A (org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1985, p. 225-254.
PEREIRA, C. N.; CASTRO, C. N. de. Educação no meio rural: diferenciais entre o rural e o urbano. Brasília: IPEA, 2021. DOI: https://doi.org/10.38116/td2632
SANTOS, M. O espaço do cidadão. 6. ed. Barueri: Studio Nobel, 2002.
SANTOS, M. A natureza do espaço. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2006.
SANTOS, M. Educação do Campo: alguns indicadores. Revista Brasileira de Educação do Campo, Tocantinópolis, v. 6, p. 1-24, 2021. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e10791
SAQUET, M. A. Saber popular, práxis territorial e contra-hegemonia. Rio de Janeiro: Consequência, 2019.
SMITH, N. Desenvolvimento desigual: natureza, capital e a produção de espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.
STEDILE, J. P.; FERNANDES, B. M. Brava gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
SWYNGEDOUW, E. Power, nature and the city: The conquest of water and the political ecology of urbanization in Guayaquil, Ecuador: 1880–1980. Environment and Planning, v. 29, n. 2, p. 311–332, 1997. DOI: https://doi.org/10.1068/a290311
TAFFAREL, C. Z.; MUNARIM, A. Pátria Educadora e fechamento de escolas do campo: o crime continua. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 17, n. 35, p. 41-51, maio/ago. 2015. DOI: https://doi.org/10.22196/rp.v17i35.3053
TROTSKY, L. 1905. Buenos Aires: El Militante Argentina, 2016.
TROTSKY, L. A história da Revolução Russa. Brasília: Senado Federal, 2017.
VARGAS, H. M. Reseña: Benach, N. (ed.) (2017). William Bunge. Las expediciones geográficas urbanas. (Colección Espacios Críticos, núm. 10). Icaria Editorial, Barcelona. 260 p., ISBN 978-84-9888-778-5. Invest. Geog, Cidade do México, n. 97, p. 1-3, 2018. DOI: https://doi.org/10.14350/rig.59805.
VEIGA, A. A.; LIMA, R. C. K.; MORGADO, T. A. B.; SANTOS, A. C. dos. O fechamento de escola do campo e os impactos sobre o território rural. Revista Educação e Ciências Sociais, v. 5, n. 9, p. 136–147, 2022. DOI: https://doi.org/10.38090/recs.2595-9980.v5.n9.7
VENDRAMINI, C. R. Qual o futuro das escolas do campo? Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 31, n. 3, p. 49-69, jul/set., 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-4698126111
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Campo-Território

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.






















