Não-regularização fundiária dos territórios das comunidades quilombolas da Bahia, um caso de racismo?

Autores

  • Paula Regina de Oliveira Cordeiro Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia. https://orcid.org/0000-0002-5832-3860

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT153906

Resumo

Os territórios quilombolas no Brasil enfrentam uma situação de violação de direitos e de negação de suas territorialidades e ancestralidade. Esse estudo levanta e sistematiza dados, argumenta a partir de reflexões teóricas e oriundas do contato direto com diversas comunidades quilombolas argumenta que a não-regularização,  a não-proteção e os conflitos nos territórios quilombolas estão inseridos na relação de poder estabelecida a partir da constituição do racismo contemporâneo. Para isso são trazidos alguns casos no Estado da Bahia, como os dos quilombos de Rio dos Macacos, de Dom João, de Graciosa e de São Franscisco do Paraguaçu. O racismo é considerado aqui como o elemento explicativo de maior relevo para a não-proteção dos territórios quilombolas.

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Publicado

30-12-2020

Como Citar

CORDEIRO, P. R. de O. . Não-regularização fundiária dos territórios das comunidades quilombolas da Bahia, um caso de racismo?. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 15, n. 39 Dez., p. 84–102, 2020. DOI: 10.14393/RCT153906. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/60332. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Políticas Públicas e Povos do Campo