Territorialidade camponesa e o bem viver agroecológico

o caso do assentamento Contestado em Lapa, Paraná

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT164110

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que buscou analisar o papel da Agroecologia na construção do Bem Viver, tomando como referência empírica a territorialidade camponesa. Propõe-se apresentar um construto do Bem Viver Camponês Agroecológico, elaborado a partir da interface e da correlação dos elementos identificados na bibliografia com aqueles observados em campo. A metodologia empregada na pesquisa articulou revisão teórica com trabalho de campo. Como recorte empírico, adotou-se a experiência do assentamento Contestado, localizado no município da Lapa, Paraná. Os resultados permitem considerar o assentamento Contestado um experimento real, em que os/as camponeses/as (re)existem e se organizam, para produzir, para pensar e para viver agroecologicamente, passando a manifestar novas formas de se relacionar entre si, com a natureza e com o território. Os elementos constitutivos do Bem Viver Camponês Agroecológico, apontados como tendência no assentamento, foram: racionalidade ambiental, emancipação humana, convivencialidade, soberania alimentar e promoção da saúde.

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Biografia do Autor

Nathan Pereira Dourado, Universidade Federal da Bahia

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Geografia na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre em Agroecossistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Educação Ambiental pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG).

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Publicado

23-09-2021

Como Citar

DOURADO, N. P. Territorialidade camponesa e o bem viver agroecológico: o caso do assentamento Contestado em Lapa, Paraná. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 16, n. 41 Ago., p. 212–241, 2021. DOI: 10.14393/RCT164110. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/59678. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos