A reprodução do capital no campo e o território da resistência do campesinato: o movimento dos pequenos agricultores (MPA) na Bahia
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT3511835Palavras-chave:
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA, Território, Produção capitalista, Resistência, CamponêsResumo
O presente texto visa discutir o território da resistência do campesinato na Bahia a partir da ação do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) no estado, compreendendo que tal processo se dá no contexto da ampliação, expansão e reprodução do capital no campo brasileiro e baiano. Historicamente, o modelo agrícola cria possibilidades para esta ampliação fomentando o agronegócio e o latifúndio na Bahia e no país. Essa especificidade do modelo agrícola brasileiro possibilitou que entre 1995 e 1996 surgisse o MPA, no sul do país (RS). No período uma seca ameaçava a perda da plantação de inúmeras famílias camponesas que se organizaram em acampamentos, e tinham como objetivo inicial a conquista de um crédito emergencial. Entre 1999 e 2000 o MPA começou a se estruturar na Bahia a partir da articulação com o MPA nacional, desde então começa a atuar nesse Estado. As contradições geradas pela reprodução do capital no campo brasileiro mostram que ao mesmo tempo em que o latifúndio e o agronegócio crescem a agricultura camponesa resiste.Downloads
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Publicado
07-02-2008
Como Citar
DUTRA JÚNIOR, W.; DUTRA, C. P. dos S. C. A reprodução do capital no campo e o território da resistência do campesinato: o movimento dos pequenos agricultores (MPA) na Bahia . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 3, n. 5 Fev., p. 195–213, 2008. DOI: 10.14393/RCT3511835. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/11835. Acesso em: 20 nov. 2024.
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