A HILÉIA BAIANA NO BIOMA MATA ATLÂNTICA: A TRANSIÇÃO DAS MATAS PARA AS MONOCULTURAS ALTEROU O VOLUME DE CHUVAS?
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG2510171644Palavras-chave:
Mudanças climáticas, Uso e ocupação do solo, Redução das chuvas, MapBiomasResumo
As ações antrópicas vêm modificando o clima ao longo de todo o globo, provocando a ocorrência de eventos climáticos extremos. Nas controversas relações entre homem e meio ambiente, chama atenção uma região do bioma Mata Atlântica, a Hileia Baiana, por ser um dos hotspots mais ricos e frágeis do planeta. Mesmo com tal importância biológica, essa região sofreu décadas de desmatamento indiscriminado, reduzindo-se a menos de 10%. Por isso, verificou-se se a perda de vegetação natural provocou alterações pluviométricas significativas. Para atingir os objetivos o estudo avaliaram-se, entre os anos de 1943 e 2020, estações pluviométricas na área de influência recorte deste estudo, com um buffer de 30 km além de seus limites. Os resultados mostram 14 estações com redução dos volumes precipitados ao nível de significância de 5%. Entre 1984 e 2021 ocorreu a redução de 3.542,15 km2 de Mata Atlântica, contra o aumento de 4.845,45 km2 de áreas de silvicultura, na região da Hileia Baiana. O trabalho encontrou alterações pluviométricas coincidentes com áreas que deixaram de ser cobertas com a Mata Atlântica e deram lugar a pastagens, agricultura, e silvicultura, concluindo que as alterações paisagísticas têm relação direta com o comportamento do clima na região.
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