GEODIVERSIDADE E GEOSSÍTIOS NA SERRA NEGRA, ZONA DA MATA MINEIRA: A IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS ABIÓTICOS PARA O GEOTURISMO EM MONTANHAS TROPICAIS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG2510070582Palavras-chave:
Cartografia, Geossítios, Unidades de conservaçãoResumo
O presente artigo tem por objetivo discutir o papel da geodiversidade para as atividades geoturísticas no âmbito do Parque Estadual da Serra Negra da Mantiqueira (sudeste de Minas Gerais), mediante a cartografia da geodiversidade e dos geossítios associados. Entende-se a geodiversidade como uma área em expansão e cada vez mais necessita de estudos, sobretudo em áreas ainda pouco exploradas, mas de grande interesse científico. Os expedientes cartográficos perpassaram a quantificação de atributos do meio físico (relevo, tipicidades fluviais, número de canais, litotipos e aspectos estruturais) a partir de quadrículas dispostas em células de 1 km × 1 km, com interpolação dos dados pelo protocolo IDW. Os resultados apontaram geodiversidade tendencialmente baixa, mas com enclaves de valores mais elevados que se relacionam com os quatro geossítios encontrados na área e descritos a partir dos resultados cartográficos temáticos e controle de campo. Constatou-se também que os geossítios figuram como os principais atrativos turísticos ocorrentes na área de estudo, sublinhando a importância dos elementos abióticos no estabelecimento de planos de visitação para esta unidade de conservação recentemente criada.
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