INQUIETAÇÕES SOBRE A NATUREZA: ENTRE UTOPIAS E DISTOPIAS ANTRÓPICAS

Autores

  • Cláudia Silva Barbosa Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG238658328

Palavras-chave:

Natureza, Utopia, Distopia, Etnoconservação, Bem Viver

Resumo

Faz alguns milênios que o ser humano se viu como uma parte fora da natureza. Essa natureza, ao longo do tempo, assumiu diversas roupagens, desde ser considerada como território do sagrado até ser tratada apenas como recurso para benefício do homem.  No processo de dessacralização, a natureza-objeto foi superexplorada, o que gerou impactos, algumas vezes expressos artisticamente em distopias que anunciaram um futuro caótico para a humanidade. Esse futuro se materializou em 2019 sob a forma de um vírus que deu vida para uma nova distopia em âmbito mundial, o SARS-CoV-2. Embora com origem natural, sua rápida propagação estaria atrelada com a ação antrópica. A pandemia que gerou impactos na economia e nas formas de viver humanas, tão arraigadas ao capitalismo moderno, abriu caminho para reflexões sobre narrativas que tratam de outras perspectivas do convívio coletivo, pautado em objetivos comuns e na valorização das sabedorias ancestrais e do reencontro com a natureza. Dentre essas possibilidades estão as propostas levantadas pela etnoconservação e pelo Bem Viver. Talvez novas utopias. Este artigo buscou refletir sobre esse contexto, rastreando bibliografias que abordam a temática.

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Publicado

01-04-2022

Como Citar

BARBOSA, C. S. INQUIETAÇÕES SOBRE A NATUREZA: ENTRE UTOPIAS E DISTOPIAS ANTRÓPICAS . Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 23, n. 86, p. 104–118, 2022. DOI: 10.14393/RCG238658328. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/58328. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos