TEMPOS DESIGUAIS NA MOBILIDADE: HOMENS E MULHERES LENTOS NA METRÓPOLE DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249566803Palabras clave:
Mobilidades, Tempos Desiguais, Homens Lentos, PeriferiasResumen
Um dos problemas marcantes da metrópole de São Paulo, típica de um país periférico como o Brasil, é a desigualdade nos tempos de deslocamentos na mobilidade cotidiana. Assim, o objetivo deste artigo é compreender os tempos desiguais na mobilidade cotidiana a partir da perspectiva dos homens e mulheres lentos da metrópole de São Paulo. A metodologia é baseada em uma análise empírica da proposição teórico-filosófica dos homens lentos de Milton Santos, a partir de uma abordagem quantitativa e qualitativa. Para a primeira, foram utilizados os microdados da pesquisa Origem e Destino do Metrô de São Paulo, dos anos de 1997, 2007 e 2017. Já a abordagem qualitativa baseou-se nos relatos de participantes da pesquisa em oficinas de mapeamento colaborativo digital, sobre as vivências e experiências de moradores das periferias na mobilidade cotidiana. Os homens e mulheres lentos são pessoas comuns, moradores das periferias pobres da metrópole de São Paulo, que refletem sobre sua condição ao atravessarem a cidade para trabalhar em precários transportes coletivos.
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