PRODUZINDO ÁGUA BARATA: A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELO DIREITO DE USO DA ÁGUA AO SETOR AGROPECUÁRIO NO ESTADO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249466133Palabras clave:
Água, Natureza Barata, Água Barata, Estado, ParanáResumen
Inspirado principalmente na abordagem da Natureza Barata de Jason Moore, o artigo apresenta o desenvolvimento da noção de água barata a partir da análise da decisão pioneira do Estado do Paraná de legalizar a isenção do pagamento pelo direito de uso da água ao setor agropecuário. A pesquisa valeu-se de uma abordagem qualitativa e crítica, e fundamentou-se na análise de documentos e base de dados oficiais e de conteúdos de entrevistas e matérias jornalísticas. O artigo aponta que a conquista da isenção é uma expressão do poder hegemônico do setor agropecuário paranaense nas relações de forças que vêm reconfigurando a partilha da água nas últimas décadas. O acesso privilegiado a reservas de água barata (desvalorizada) requereu a atuação ativa e seletiva do Estado por meio do controle político e da reprodução de imaginários despolitizantes da água. A luta pela água barata é, dialeticamente, uma luta pela apropriação do maior valor possível da água desvalorizada pela despossessão, extroversão de custos e exclusão. Uma noção relacional de água barata pode contribuir para compreender e contestar a reprodução da distribuição desigual de benefícios e custos dos fluxos que conectam as águas regionais à Ecologia Mundo Capitalista.
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