ESTRUTURA FUNDIÁRIA DO MARANHÃO, TOCANTINS, PIAUÍ E BAHIA (MATOPIBA): O ÍNDICE DE GINI TERRAS NOS ANOS 2000

Autores/as

  • Laís Freitas dos Santos Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Cristiane Aparecida de Cerqueira Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Marcelo Inácio Ferreira Ferraz Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Clesio Marcelino de Jesus Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG249262813

Palabras clave:

Estrutura fundiária, Índice de concentração, IG Terras, Matopiba

Resumen

O território Matopiba foi instituído pelo Governo Federal, em 2015, e integra porções de quatro estados do Cerrado brasileiro — Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, como resultado da expansão das atividades agrícolas. Sabe-se que o agronegócio contribui para concentração de terras, devido ao seu modo de produção e que as informações disponíveis da distribuição de terras são detalhadas em muitas classes, o que dificulta a avaliação. Por isso, este estudo objetiva apresentar um indicador de concentração fundiária no Matopiba. Especificamente, pretende-se estimar o Índice de Gini Terras, para o território (inclusive porções dos estados e municípios); verificar se há homogeneidade deste índice; além de espacializá-lo para melhor visualização. Para tanto, utilizou-se dados dos 17 estratos de área dos estabelecimentos agropecuários dos 337 municípios do Matopiba, presentes nos Censos Agropecuários de 2006 e 2017, que foram analisados por meio de estatísticas descritivas. Os resultados apontam homogeneidade do IG Terras classificado como forte nos dois anos pesquisados, ou seja, é comum a forte concentração de terras, antes e depois da institucionalização do território. No período, verifica-se aumento de concentração no IG Terras em 17 municípios dentre os 20 maiores produtores de lavouras temporárias, com destaque para a produção soja/milho na Bahia e Maranhão.

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Biografía del autor/a

Laís Freitas dos Santos, Universidade Estadual de Santa Cruz

Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual de Santa Cruz - BA (2018). Atualmente é mestranda no Mestrado Acadêmico em Economia Regional e Políticas Públicas (PERPP)/UESC.

Cristiane Aparecida de Cerqueira, Universidade Estadual de Santa Cruz

Possui Doutorado em Economia, com ênfase em Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico (Universidade Federal de Uberlândia - UFU - 2015); Mestrado em Economia Aplicada (Universidade de São Paulo - USP - 2002); Especialização em Economia Regional (Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC - 1998); Graduação em Ciências Econômicas (Universidade Federal de Viçosa - UFV - 1995). Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). 

Marcelo Inácio Ferreira Ferraz, Universidade Estadual de Santa Cruz

Economista. Doutor em Estatística e Experimentação Agropecuária. Professor Titular do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz.

Clesio Marcelino de Jesus, Universidade Federal de Uberlândia

Possui graduação em Ciências Econômicas (2003), Mestrado em Economia (2006) e Doutorado em Economia (2013), ambos pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). É Professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da UFU, pesquisador do Núcleo de Estudos Rurais (NERU) e professor no Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE/UFU). 

Publicado

2023-04-04

Cómo citar

SANTOS, L. F. dos; CERQUEIRA, C. A. de; FERRAZ, M. I. F.; JESUS, C. M. de. ESTRUTURA FUNDIÁRIA DO MARANHÃO, TOCANTINS, PIAUÍ E BAHIA (MATOPIBA): O ÍNDICE DE GINI TERRAS NOS ANOS 2000. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 24, n. 92, p. 42–56, 2023. DOI: 10.14393/RCG249262813. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/62813. Acesso em: 16 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos