AS FLUVIALIDADES EM RIOS URBANOS: AS RELAÇÕES CIDADE-RIO EM ALTAMIRA-PA APÓS A INSTALAÇÃO DA UHE BELO MONTE
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG239061086Palabras clave:
fluvialidade, rios urbanos, Altamira-PAResumen
Este artigo analisa as mudanças nas relações que os habitantes estabelecem com os rios urbanos na cidade de Altamira-PA após a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte entre 2011 e 2019. Como mediação teórica, utilizamos a noção de “fluvialidade”, que se relaciona à expressão da vida cotidiana que ocorre no e pelo rio, possível pela apropriação coletiva das espacialidades fluviais. No que tange à metodologia adotada, apresenta-se como base o conceito de produção do espaço, sobretudo no que se refere à presença cada vez mais forte das formas formas-conteúdo modernas. A análise se dá mediante às variáveis relacionadas ao acesso ao rio a partir de três dimensões: trabalho, habitação e lazer, tendo como fontes os dados secundários da empresa Norte Energia S.A, entrevistas estruturadas e trabalho de campo. Os resultados apontam que antes de Belo Monte as espacialidades fluviais eram acessadas de modo mais espontâneo e direcionados ao seu uso comum, porém, depois da construção da hidrelétrica, os usos passaram a ser institucionalizados pelo Estado e voltados ao mercado, realidade essa que denominamos de “fluvialidades reprimidas”.
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Derechos de autor 2022 José Queiroz de Miranda Neto, Francivaldo José da Conceição Mendes
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