REPOSICIONANDO O DEBATE DA FRONTEIRA PARA PENSAR A EXPROPRIAÇÃO E A VIOLÊNCIA NA AMAZÔNIA HOJE

Autores/as

  • Laura dos Santos Rougemont Universidade Federal Fluminense, Núcleo de Estudos sobre Território, Ações Coletivas e Justiça

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG238557968

Palabras clave:

Modernização, Estado, Integração, Regimes de desapropriação, Assassinatos

Resumen

O presente trabalho tem como objetivo realizar uma releitura acerca da noção de fronteira, tomando-a como ponto de partida para refletir a conflitualidade presente na região da Amazônia Legal. Parte-se da hipótese de que as políticas territoriais sobre a fronteira amazônica carregaram, historicamente, uma ideologia do progresso e da modernidade como parte da ação do Estado, o que vem contribuindo para a ocorrência de um grande número de conflitos envolvendo terra e território na Amazônia. Para isso, serão apresentadas algumas interpretações acerca da fronteira e da sua relação com a construção da nação e do progresso. Tal discussão é recolocada para compreender tanto o histórico, como também o atual momento de exploração da Amazônia. A análise utiliza-se dos dados da violência no campo registrados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), referentes à última década, bem como de uma revisão bibliográfica sobre o tema, além de reportagens e levantamentos feitos por mídias alternativas com enfoque na questão agrária. Conclui-se que a expansão de projetos sobre as fronteiras amazônicas faz parte de um movimento contínuo de acumulação e expropriação, permitindo estabelecer nexos entre a dinâmica de fronteira e o aumento da violência na região. 

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Publicado

2022-02-04

Cómo citar

ROUGEMONT, L. dos S. . REPOSICIONANDO O DEBATE DA FRONTEIRA PARA PENSAR A EXPROPRIAÇÃO E A VIOLÊNCIA NA AMAZÔNIA HOJE. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 23, n. 85, p. 315–329, 2022. DOI: 10.14393/RCG238557968. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/57968. Acesso em: 8 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos