QUÃO DISTANTE É LONGE O SUFICIENTE? A JORNADA AO CRIME DE ASSASSINOS EM SÉRIE EM CIDADES BRASILEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG238857506Palabras clave:
Assassinos em série, Crime, Criminologia, Psicologia criminal, Psicologia jurídicaResumen
Pesquisas sobre jornada ao crime vêm sendo realizadas há quase 90 anos, no entanto, ainda há uma lacuna na literatura quando se trata de dados sobre países em desenvolvimento ou assassinos em série. O presente artigo visa preencher essa lacuna ao analisar a jornada ao crime de assassinos em série brasileiros. Um método quantitativo foi seguido, utilizando dados documentais coletados em registros jurídicos de três cidades brasileiras entre 1999 e 2017. A amostra final consistiu em 67 assassinos em série. Verificou-se que eles não viajam muito longe de casa, apresentando distâncias menores que as relatadas em outros países. A maioria dos assassinos em série agiram de acordo com o modelo marauder e eram espacialmente consistentes, geralmente viajando distâncias curtas ou longas ao longo de suas séries. Além disso, não houve diferenças significativas entre as distâncias percorridas em cada uma das cidades, apesar de apresentarem variações na densidade populacional. Baseado nestes resultados, novas ações para auxiliar investigações criminais no Brasil podem ser utilizadas, porém pesquisas adicionais são necessárias para entender por que os assassinos em série brasileiros viajam distâncias mais curtas do que os de outros países, e se este padrão se estende a outros tipos de crimes.
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Derechos de autor 2022 Denis Lino, Clarice Santoro Gomes, Mariana Coelho Marques Valente, Aline Lobato
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