INTERAÇÕES ENTRE O AMBIENTE CONSTRUÍDO E O CLIMA: UMA ANÁLISE DAS SENSAÇÕES TÉRMICAS PARA O LOTEAMENTO DA ASSOCIAÇÃO 1º DE JULHO EM CHAPADA DOS GUIMARÃES (MT)
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG217651782Palabras clave:
Conforto Térmico, Sensação térmica, Cidade pequena, Materiais ConstrutivosResumen
A produção do espaço urbano em Chapada dos Guimarães-MT permitiu a geração de formas urbanas distintas, associadas às dificuldades no acesso à moradia, sobretudo para os grupos sociais menos abastados. Esta parcela da população, para usufruírem da propriedade da moradia encontram diversificadas estratégias, como a construção de “habitações” provisórias e permanentes com os materiais aos quais tiveram acesso. Assim, o presente artigo visa analisar a distribuição das sensações térmicas diárias em quatro episódios atmosféricos característicos da área de estudo, tendo como pontos de coletas duas construções, uma de alvenaria (permanente), outra de lonas e bambus (provisórias) e um lote sem edificações (área externa). Os procedimentos para o atendimento da proposta perpassaram pelo levantamento bibliográfico, coleta e processamentos de dados de temperatura e umidade relativa do ar, aplicação do Índice de Temperatura Efetiva proposta por Missenard (1937) e apontamentos das situações atmosféricas para as datas de registro. Identificou-se a predominância da classificação de Ligeiramente Quente para os três pontos, proximidade dos resultados entre a alvenaria e o ambiente externo, indicando melhores condições do que a construção de lona, bem como a influência dos materiais nas sensações térmicas para a localidade estudada.
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