AS (NÃO)REPRESENTAÇÕES DA PAISAGEM NO MOVIMENTO CUBISTA: PERCURSOS E INQUIETAÇÕES GEOGRÁFICAS NAS PINTURAS DE ALBERT GLEIZES
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG217449307Palabras clave:
Paisagem Cubista, Representação. Geografia Cultural, Geografias criativasResumen
O movimento cubista, que rompe com as estruturas da pintura, rompe também com seus gêneros. No presente ensaio, será apresentado como o cubismo, pela ótica das obras de Abert Gleizes, pode contribuir para o estudo da representação e da paisagem na Geografia Cultural. Ao considerar que o movimento quebrou com mais impacto a representação e o gênero de pintura da paisagem, tem-se como objetivo compreender o conceito de paisagem e sua (não)representação com base no Cubismo. Para tal, realizou-se estudo principalmente em ensaios constituídos na época do movimento e em livros de história da arte em conjunto com textos geográficos. Como metodologia principal utilizaram-se as geografias criativas, com o intuito de aproximar a arte em diálogo com Geografia. Com tais motivações pode-se concluir que, se houve a ruptura, o gênero da paisagem ainda continua na pintura, bem como a representação. Outrossim, essa representação é olhada de maneira paralela para seus limites, ao se compreender a não representação, ao se entender a vivência da paisagem como prática.
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