AS MINAS GERAIS SETECENTISTAS: GEOGRAFIA E LITERATURA NA OBRA DO INCONFIDENTE CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG175701Palabras clave:
Poesia, Inconfidência, Formação Territorial.Resumen
Objetivando compreender a maneira pela qual se processou a formação territorial brasileira no contexto das Minas Gerais setecentistas, buscou-se fazê-lo à luz da obra literária Vila Rica, de Cláudio Manuel da Costa, no intuito de entrecruzar geografia e literatura, aliando as manifestações artísticas dos agentes que participaram efetivamente da Inconfidência Mineira aos componentes espaciais e temporais que compuseram a sociedade mineira do século XVIII. Nesse sentido, sua poesia foi fundamental para analisar a condição da capitania mineira tal qual ela se apresentava. Alguns elementos foram valiosos para auxiliar nessa análise, tais como, a compreensão do conceito de sertão para aquela localidade e período, bem como, sua ocupação e isolamento; o desenvolvimento e decadência do "ciclo do ouro" e as relações estabelecidas entre as Minas Gerais e as capitanias de São Paulo e Rio de Janeiro para, posteriormente, comporem juntas, uma mesma nação independente de Portugal. Além, da valorização frequente aos bandeirantes paulistas, por sua bravura e disposição em enfrentar o sertão praticamente inexplorado, em uma tentativa do poeta de delinear qual povo deveria compor a nação independente.
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