GESTÃO E DESCARTE DE RESÍDUOS ELETRÔNICOS EM BELO HORIZONTE: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG134316704Palabras clave:
lixo eletrônico, resíduos sólidos urbanos, Belo HorizonteResumen
Os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) apresentam uma das mais elevadas taxas de crescimento do mundo. Diante disso, torna-se imperativo que os seguintes questionamentos sejam feitos: Que destino será dado a esses equipamentos após o fim de sua vida útil? Os consumidores sabem o que estão descartando ao se desfazerem de um equipamento eletroeletrônico? Quais as motivações para o descarte desses equipamentos? As ações desenvolvidas por instituições no sentido de minimizar os problemas decorrentes do descarte incorreto do lixo eletrônico são conhecidas pela comunidade? Na tentativa de responder a essas questões, o presente trabalho procurou captar, por meio de questionários, a percepção da população de Belo Horizonte quanto ao descarte do lixo eletrônico de suas residências. Os resultados apontaram que a maioria dos entrevistados não conhecia locais aptos na cidade a receber seu lixo eletrônico. Essa proporção é preocupante, uma vez que 85% dos inquiridos declararam possuir 11 anos ou mais de estudos, o que implica, a priori, maior acesso a todo tipo de informação. Esse fato se reflete nos dois principais destinos dados aos resíduos de equipamentos eletroeletrônicos no município, onde 36% dos entrevistados doam os EEE que não os satisfazem mais, transferindo a responsabilidade do descarte para outra pessoa, geralmente de menor poder aquisitivo, e 34% afirmaram ser o lixo comum o único destino dos aparelhos sem utilidade de suas residências.Descargas
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