MUDANÇAS FITOFISIONÔMICAS NO CERRADO: 18 ANOS DE SUCESSÃO ECOLÓGICA NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO PANGA, UBERLÂNDIA - MG
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG103215980Palavras-chave:
Estação Ecológica do Panga, conservação, savana, cerrado, sensoriamento remotoResumo
O objetivo deste estudo foi o de produzir um mapa atualizado da vegetação da Estação Ecológica do Panga (EEP) (Uberlândia, MG) e avaliar as eventuais mudanças na cobertura vegetal dos 404 ha da reserva desde a sua criação. Para isto comparamos o mapa da cobertura vegetal elaborado em 1987, logo após a criação da reserva, com mapa de 2005 baseado em análise de imagem de satélite multiespectral Quickbird. Houve um aumento nas áreas de mata mesófila (de 7% da área da reserva em 1987 para 11,4% em 2005), de cerradão (de 2,5% para 4,3%), de cerrado sentido restrito (de 37,5% para 43,7%) e de campo cerrado (de 12,5% para 34,2%). De outro lado, as áreas de campo sujo, que ocupavam 30% da área da reserva, praticamente desapareceram (0,4% em 2005). Houve também uma diminuição na área de campos úmidos e veredas (de 9% para 5,8%) e de áreas alteradas (de 1,5% para 0,1%). Nosso estudo dá apóio a hipótese de que no Cerrado as fisionomias mais abertas situadas em áreas sem impedimentos edáficos não são comunidades clímax, mas sim estágios sucessionais pós-perturbação. Na EEP, com a diminuição na incidência de fogo e outras perturbações antrópicas houve um significativo incremento na densidade arbórea em formações savânicas e campestres num período de apenas 18 anos.Downloads
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