CARTOGRAFIA E DIREITOS HUMANOS NA ESCOLA PÚBLICA – NOVAS PRÁTICAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA NA UEG - UnU ITAPURANGA(GO)
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG0058512Keywords:
Justiça social, Educação Geográfica, Formação de professores.Abstract
Partimos do pressuposto de Miguel Arroyo: a escola pública tem o dever ético-político-pedagógico de oferecer aos “trabalhadores que estudam” as condições de se entenderem vítimas das injustiças sociais que lhes roubam a humanidade, forjando-lhes sujeitos sem direito a ter direitos. Este é um dos princípios balizadores da formação de professores em Geografia na Universidade Estadual de Goiás, Unidade Itapuranga (Goiás). A oficina “Cartografia e Direitos Humanos” realizada em uma das escolas-campo – a Escola Estadual Zico Coelho – sintetiza o esforço em formar professores com princípios político-pedagógicos sensíveis aos “itinerários humanos” dos educandos; às múltiplas violências das quais são vítimas; aos seus cotidianos enquanto trabalhadores/as – inclusive na infância; aos saberes adquiridos nas experiências radicais de vida. A oficina fora conduzida por estagiários do 6º período de licenciatura. Apresentamos, neste texto, todo o percurso dos estagiários desde a preparação teórico-conceitual, a definição da metodologia e os resultados da intervenção pedagógica. Esperamos que as reflexões compartilhadas agreguem às pedagogias afirmativas do vínculo radical entre educação geográfica, formação de professores e justiça social.
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