REPOSICIONANDO O DEBATE DA FRONTEIRA PARA PENSAR A EXPROPRIAÇÃO E A VIOLÊNCIA NA AMAZÔNIA HOJE
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG238557968Palabras clave:
Modernização, Estado, Integração, Regimes de desapropriação, AssassinatosResumen
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma releitura acerca da noção de fronteira, tomando-a como ponto de partida para refletir a conflitualidade presente na região da Amazônia Legal. Parte-se da hipótese de que as políticas territoriais sobre a fronteira amazônica carregaram, historicamente, uma ideologia do progresso e da modernidade como parte da ação do Estado, o que vem contribuindo para a ocorrência de um grande número de conflitos envolvendo terra e território na Amazônia. Para isso, serão apresentadas algumas interpretações acerca da fronteira e da sua relação com a construção da nação e do progresso. Tal discussão é recolocada para compreender tanto o histórico, como também o atual momento de exploração da Amazônia. A análise utiliza-se dos dados da violência no campo registrados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), referentes à última década, bem como de uma revisão bibliográfica sobre o tema, além de reportagens e levantamentos feitos por mídias alternativas com enfoque na questão agrária. Conclui-se que a expansão de projetos sobre as fronteiras amazônicas faz parte de um movimento contínuo de acumulação e expropriação, permitindo estabelecer nexos entre a dinâmica de fronteira e o aumento da violência na região.
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Derechos de autor 2022 Laura dos Santos Rougemont

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