DESEMPENHO COMPARATIVO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO NA REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE DE SÃO PAULO, BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG2610878173

Palavras-chave:

Sensoriamento remoto, Análise geoespacial, Altimetria, Desastres

Resumo

Modelos Digitais de Elevação (MDEs) são estratégicos ao planejamento urbano. Sobretudo em regiões onde a urbanização avança sobre terrenos complexos, como a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), no estado de São Paulo, sua aplicação contribui para reduzir a vulnerabilidade a eventos extremos, como deslizamentos, inundações e processos erosivos, fornecendo base técnica para diagnósticos precisos e intervenções territorialmente adequadas. Este estudo compara a precisão altimétrica de cinco modelos gratuitos (Copernicus, ALOS PALSAR, ASTER, SRTM-NASA e SRTM-INPE) em relação aos dados oficiais do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As análises estatísticas empregaram os coeficientes de correlação de Pearson (r), de determinação (R²) e o teste de Durbin-Watson (d). Os resultados indicaram superioridade dos modelos Copernicus e ALOS PALSAR (r = 0,999; R² = 0,999; d = 1,7), com destaque para o Copernicus em áreas montanhosas e para o ALOS PALSAR em zonas litorâneas. ASTER e SRTM revelaram limitações em terrenos íngremes e altitudes elevadas. As descobertas oferecem subsídios técnicos consistentes para a gestão territorial e ambiental da RMVPLN, contribuindo para políticas de prevenção e adaptação em áreas de risco e para a proteção das populações vulneráveis.

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Biografia do Autor

  • Rodrigo Cesar da Silva, Universidade de Taubaté

    Graduado em Geografia (Licenciatura/Bacharelado) e Mestre em Ciências Ambientais, ambos pela Universidade de Taubaté (UNESP), Doutor em Desastres Naturais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Atua como professor no Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, lecionando disciplinas como Geografia, Processamento de Dados Espaciais, Geodésia, Sensoriamento Remoto, Localização Espacial e Interpretação de Imagens, e Cartografia. Possui experiência em pesquisa e desenvolvimento, com foco em cadastramento, armazenamento e geoprocessamento de bases de dados em Sistemas de Informação Geográfica (SIG).

  • Willian José Ferreira, Universidade de Taubaté

    Graduado em Física pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté (UNITAU) e doutor em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Atua desde 2002 no Laboratório de Biogeoquímica Ambiental do INPE, desenvolvendo pesquisas sobre emissões de gases de efeito estufa e suas relações com mudanças no uso do solo e ambientes aquáticos, com ênfase na contribuição científica para políticas públicas de mitigação e adaptação ambiental. Desde 2013, é docente no Instituto Básico de Ciências Exatas da UNITAU. Em 2015, passou a integrar o Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHi), elaborando estudos e relatórios técnicos na área de Hidrologia Ambiental. Em 2023, passou a compor o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UNITAU, atuando no Mestrado Acadêmico em Ciências Ambientais (MACA) e no Mestrado Profissional em Ecodesenvolvimento e Gestão Ambiental (MPEDGA), com foco em pesquisas voltadas à Hidrologia e à Gestão Hídrica.

  • Celso de Souza Catelani, Universidade de Taubaté

    Graduado em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) e mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté (UNITAU), doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), na área de Energia, com ênfase em Gestão Ambiental e Sustentabilidade, pela Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG). Atua como pesquisador no Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHi) e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da UNITAU, onde lecionou disciplinas como Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, Hidrologia Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, além de colaborar em outras disciplinas voltadas ao uso de geotecnologias.

  • Angelo Ricardo Balduíno, Instituto Federal do Tocantins

    Graduado em Gestão Ambiental pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté (UNITAU), Doutor em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Atua como professor titular e pesquisador no Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC), em Porto Nacional (TO), e como pesquisador no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins.

  • Thiago Moura Figueredo, Universidade de Taubaté

    Graduado em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade de Taubaté e especialista em Auditoria, Licenciamento e Gestão Ambiental pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). Atua como geógrafo autônomo e professor de Geografia no Colégio Siciliano, em Pindamonhangaba (SP), com experiência em temas relacionados à educação geográfica e questões ambientais aplicadas.

  • Marcelo dos Santos Targa, Universidade de Taubaté

    Graduado em Agronomia pela Universidade de Taubaté (UNITAU), mestre em Agronomia com ênfase em Energia na Agricultura pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), e doutor em Agronomia na área de Irrigação e Drenagem pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). É professor titular da UNITAU, onde leciona desde 1987 nos cursos de Agronomia e Engenharia Civil, ministrando disciplinas como Hidrologia e Manejo de Bacias Hidrográficas, Hidráulica, Irrigação e Drenagem, e Hidrologia Aplicada.

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Publicado

08-12-2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SILVA, Rodrigo Cesar da; FERREIRA, Willian José; CATELANI, Celso de Souza; BALDUÍNO, Angelo Ricardo; FIGUEREDO, Thiago Moura; TARGA, Marcelo dos Santos. DESEMPENHO COMPARATIVO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO NA REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE DE SÃO PAULO, BRASIL. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 26, n. 108, p. 185–201, 2025. DOI: 10.14393/RCG2610878173. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/78173. Acesso em: 14 dez. 2025.