VULNERABILIDADE ECOAMBIENTAL PARA GESTÃO E PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TARUMÃ-AÇU (AMAZÔNIA CENTRAL)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG2610877542

Palavras-chave:

Manaus, Recursos Hídricos, Geotecnologias, Zona Ambiental

Resumo

A Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu consiste em uma área estratégica de atuação de políticas públicas relativas à gestão de recursos hídricos no Amazonas. Foi realizado o levantamento da vulnerabilidade ecoambiental (natural e ambiental), visando à proposição de zonas ambientais para a bacia. Foram caracterizados os aspectos físicos (solos, geologia, vulnerabilidade do relevo, erosividade da chuva) e antrópicos (uso e cobertura da terra), analisados sistematicamente por meio da aplicação da metodologia de vulnerabilidade à perda de solo. Os dados do mapeamento foram submetidos à Análise Hierárquica de Processos (AHP), sendo posteriormente integrados a partir da Álgebra de Mapas. A vulnerabilidade ambiental foi associada aos limites de áreas legalmente protegidas e com fins de ordenamento existentes, como as Áreas de Proteção Ambiental (APA), Reservas Florestais e Projetos de Assentamento, resultando nas seguintes zonas ambientais: Preservação Prioritária, Desenvolvimento, Uso Sustentável, Preservação/Recuperação e Recuperação. O mapeamento da vulnerabilidade natural e ambiental aponta a predominância de ambientes de média vulnerabilidade, concentrados nos setores inferior e superior da bacia. As zonas ambientais podem fornecer estratégias de conservação e recuperação pautadas nos impactos das perturbações naturais e antropogênicas, visando à proteção dos recursos hídricos, essenciais para ações de planejamento e uso sustentável na bacia.

 

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Biografia do Autor

  • Liange de Sousa Rodrigues, Universidade do Estado do Amazonas

    Graduada em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (2016), mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos pela Universidade do Estado do Amazonas (2021).

  • Jamerson Souza da Costa, Universidade Estadual de Feira de Santana

    Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado da Bahia (2010), mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos pela Universidade do Estado do Amazonas (2020), doutorando em Botânica pela Universidade Estadual de Feira de Santana. 

  • Aline Gabriela Castro da Silva, Universidade do Estado do Amazonas

    Graduada em Engenharia Química pela Universidade do Estado do Amazonas (2011), mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos pela Universidade do Estado do Amazonas (2021).

  • Ieda Hortêncio Batista, Universidade do Estado do Amazonas

    Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amazonas (1996), mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (2000), doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas (2009), pós-doutorado em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Ceará (2010).

  • Maria Astrid Rocha Liberato, Universidade do Estado do Amazonas

    Graduada em Administração (1976) e Ciências Biológicas (2002) pela Universidade Federal do Amazonas, mestre em Ciências Biológicas pelo Instituto Nacional de Pesquisas das Amazônia (2005), doutora em Ciências Biológicas pelo Instituto Nacional de Pesquisas das Amazônia (2010).

  • Maria da Glória Gonçalves de Melo, Universidade do Estado do Amazonas

    Graduada em Engenharia Florestal pelo Instituto de Tecnologia da Amazônia (1991), mestre em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Amazonas (2001), doutora em Agronomia Tropical pela Universidade Federal do Amazonas (2011).

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Publicado

08-12-2025

Edição

v. 26 n. 108 (2025): Dezembro

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2025 Liange de Sousa Rodrigues, Jamerson Souza da Costa, Aline Gabriela Castro da Silva, Ieda Hortêncio Batista, Maria Astrid Rocha Liberato, Maria da Glória Gonçalves de Melo

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Como Citar

RODRIGUES, Liange de Sousa; COSTA, Jamerson Souza da; SILVA, Aline Gabriela Castro da; BATISTA, Ieda Hortêncio; LIBERATO, Maria Astrid Rocha; MELO, Maria da Glória Gonçalves de. VULNERABILIDADE ECOAMBIENTAL PARA GESTÃO E PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TARUMÃ-AÇU (AMAZÔNIA CENTRAL). Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 26, n. 108, p. 97–115, 2025. DOI: 10.14393/RCG2610877542. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/77542. Acesso em: 16 dez. 2025.