ÍNDICE DE PERIGO DE INCÊNDIO FLORESTAL EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO CORREDOR CENTRAL DA MATA ATLÂNTICA, BRASIL NO PERÍODO DE 2001 A 2019
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG2610374840Palavras-chave:
Alterações climáticas, Biodiversidade, Sensoriamento remoto, Unidades de ConservaçãoResumo
O estudo analisou a influência dos episódios de El Niño e La Niña, sobre o índice de perigo de incêndios florestais nas Unidades de Conservação (UCs) do Corredor Central da Mata Atlântica (CCMA) entre 2001 e 2019. Utilizando cinco variáveis meteorológicas (chuva, temperatura média do ar, umidade relativa do ar, evapotranspiração e velocidade do vento), além de dados sobre focos de calor e área queimada, o estudo calculou o índice de perigo de incêndio florestal para 65 UC’s. A correlação de Spearman foi aplicada entre o índice e os focos de calor. Os resultados revelaram os episódios de El Niño e La Niña impactam significativamente as variáveis meteorológicas e o índice. Os períodos de El Niño foram associados ao maior número de focos de calor. No total, foram identificados 3741 focos de calor, com maior incidência em UCs de uso sustentável (2888) comparadas às de proteção integral (853). A categoria Áreas de Proteção Ambiental (APA) teve a maior quantidade de focos de calor. O índice de perigo mostrou boa correlação com focos de calor, especialmente para os Parques Nacionais.
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