DINÂMICA VEGETACIONAL DE REMANESCENTE SAVÂNICO PROTEGIDO DO FOGO NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG2510172765Palavras-chave:
Alterações microclimáticas, Colonização, Fragmentação vegetacional, OrnitocoriaResumo
No estado de São Paulo, localizado no sudeste do Brasil, o cerrado, com muita frequência, é representado por remanescentes não muito extensos. A compreensão sobre os fatores que interferem com a dinâmica desses remanescentes é de suma importância para sua conservação e manejo. Este trabalho apresenta um levantamento florístico e fitossociológico realizado em Corumbataí, São Paulo, em um fragmento de 38,8 ha protegido do fogo por 43 anos. Todos as espécies lenhosas com altura ≥ 1,5 m (diâmetro ≥ 0,32 cm) foram amostradas. A prolongada supressão do fogo favoreceu a ocupação do fragmento por espécies sensíveis ao fogo, como Amaioua guianensis Aubl. (Rubiaceae) e Daphnopsis fasciculata (Meisn.) Nevling. (Thymelaeaceae), em detrimento das espécies savânicas. Comparações dos resultados obtidos por este estudo, com outros realizados no mesmo local em períodos anteriores, contribuíram para o entendimento do impacto ocasionado pelo período de ausência de queimadas.
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