PAISAGEM, RIOS E COMUNIDADES: CAMINHOS DO RIO CARVÃO E RIO MAIOR, URUSSANGA, SANTA CATARINA
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG2510171029Palavras-chave:
Patrimônio, Hidrografia, Colonização, Carvão mineralResumo
O estudo teve como objetivo analisar as paisagens das comunidades localizadas nas bacias hidrográficas dos rios Carvão e Maior sob uma perspectiva histórico-cultural. Essas comunidades compartilham uma base histórica comum, que teve início no final do século XIX com a colonização italiana, deixando marcas distintas na paisagem. Com o desenvolvimento das atividades econômicas surgiu um novo elemento na vida e no ambiente local: a mineração de carvão, que impactou significativamente ambas as bacias. Enquanto a bacia do rio Carvão teve parte de suas terras exploradas pela extração do carvão mineral, a bacia do rio Maior não foi afetada por essa atividade. Essa mudança sociocultural resultou em uma ruptura na paisagem, deixando forte rastro de degradação ambiental. A recuperação das áreas com passivos ambientais é uma preocupação compartilhada pelos moradores das duas bacias hidrográficas. Em relação aos elementos que preservam a memória das paisagens, a pesquisa identificou testemunhos materiais e imateriais que devem ser considerados como patrimônio a ser preservado. Construções ainda conservadas, outras abandonadas, celebrações religiosas e histórias transmitidas de geração em geração compõem e caracterizam a paisagem das comunidades estudadas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Nilzo Ivo Ladwig, Gilberto Tonetto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. b) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. c) Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.